Numa mensagem transmitida através do site do clube, o dirigente pediu ainda aos adeptos do emblema vila-condense para "evitarem a todo o custo os aglomerados junto aos locais de estágio das equipas, dos centros de treino", e para "não assistirem às transmissões televisivas dos jogos em locais que não respeitem a lotação máxima de segurança".
"Acreditamos que quanto melhor respeitarmos estas regras, mais célere será o regresso à normalidade, mais depressa voltaremos a contar com o seu apoio no estádio, mais depressa ouviremos o seu grito de vitória, o seu cântico de apoio", disse António Silva Campos, dirigindo-se aos adeptos do clube.
O presidente do Rio Ave lembrou que "as últimas semanas foram árduas na adoção de novos procedimentos, na adequação do estádio e na habituação a uma nova normalidade", pedindo aos associados que respeitem e compreendam esse esforço.
"Confiamos no vosso bom senso, no vosso respeito pelas recomendações, na vossa capacidade de serem, também, agentes de saúde pública. Temos sido, todos, um exemplo no combate à pandemia. Depende apenas de nós continuarmos neste caminho e conseguirmos, juntos, a vitória mais importante das nossas vidas", concluiu António Silva Campos.
O Rio Ave, que está no quinto lugar da classificação da I Liga, com 38 pontos, terá o seu jogo de retoma do campeonato no domingo, na receção ao Paços de Ferreira.
A I Liga vai ser reatada, sob fortes restrições e sem público nos estádios, em 03 de junho, com o encontro entre Portimonense e Gil Vicente, naquele que vai ser o primeiro dos 90 jogos das últimas 10 jornadas, disputadas até 26 de julho.
Após 24 jornadas, o FC Porto lidera a competição, com 60 pontos, mais um do que o campeão Benfica.
Além do principal escalão, também a final da Taça de Portugal, entre Benfica e FC Porto, integra o plano de desconfinamento face à pandemia de covid-19, ainda em data e local a designar.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 373 mil mortos e infetou mais de 6,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Cerca de 2,6 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.424 pessoas das 32.700 confirmadas como infetadas, e há 19.552 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.