No âmbito da terceira fase de normalização da vida social iniciada na segunda-feira na Dinamarca, o número de ajuntamento de pessoas permitido passou de 10 para 50, subindo para 500 no caso de eventos em que o público esteja maioritariamente sentado, como é o caso dos jogos de futebol.
Assim, os embates entre Sonderjyske e Horsens, e entre Aalborg e Aarhus, vão contar com adeptos nas bancadas, com os emblemas que atuam na condição de visitados a anuciarem a possibilidade de poderem entrar 280 fãs (28 da equipa visitante), no primeiro caso, e de 300 adeptos (30 dos adversários), no segundo, uma vez que o máximo de 500 também já contempla os jogadores, treinadores, equipas de arbitragem, e outros elementos necessários para a realização do jogo.
Na segunda-feira, o Governo dinamarquês informou que vai iniciar negociações para estudar a possibilidade de permitir a presença de mais de 500 espetadores nos estádios de futebol "de uma forma que seja defensável do ponto de vista sanitário".
A Associação de Clubes Profissionais da Dinamarca já apresentou há alguns dias um plano às autoridades para que as capacidades dos estádios sejam utilizadas até um terço dos lugares totais, estabelecendo zonas delimitadas no interior, e definindo entradas no recinto a horas distintas.
A Dinamarca foi um dos primeiros países europeus, logo a seguir à Alemanha, a reatar as competições do futebol profissional, no dia 28 de maio.
Desde então, foram disputadas, à porta fechada, as duas jornadas que faltavam para acabar a primeira fase da Primeira Liga dinamarquesa, faltando agora disputar mais 10 jornadas com as 14 equipas divididas em dois grupos: seis a lutar pelo título e as restantes para não descer de divisão. Somam-se os encontros relativos à Taça da Dinamarca.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 406 mil mortos e infetou mais de 7,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.492 pessoas das 35.306 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.