O FC Porto fez, esta quinta-feira, uso da newsletter Dragões Diário para tecer uma arrasadora resposta ao Benfica, que, na véspera, havia apontado o dedo a uma alegada "montagem de uma rede de interesses sem paralelo entre política e futebol em benefício de um clube numa situação de desastre financeiro".
O conjunto azul e branco lamentam aquilo a que apelidam de "mais um chorrilho de mentiras que teve como único propósito tentar desviar o foco das várias crises que o clube atravessa", apontando os oito "fatores da crise do Benfica".
Entre eles estão a "rejeição pela CMVM da OPA do Benfica sobre a própria SAD", o "conhecimento público dos negócios de Luís Filipe Vieira com José António dos Santos", o artigo que "expôs de forma insofismável o domínio ilegítimo do Benfica sobre vários setores da sociedade portuguesa e a "divulgação de um conjunto de ações de colonização de outros clubes da Liga".
Os dragões referem, ainda, a "demissão do presidente da Assembleia Geral do Benfica", o "apedrejamento selvagem ao autocarro do Benfica", a "reeleição de Jorge Nuno Pinto da Costa como presidente do FC Porto" e o registo de "uma vitória em dez encontros, apesar dos recorrentes benefícios da arbitragem".
O FC Porto vira, então, a atenção para "as estratégias vieiristas" para enfrentar esta "crise", que passam por "sacrificar Bruno Lage, como se fosse Bruno Lage o responsável, por exemplo, por Pizzi ter falhado dois dos quatro penáltis de que o Benfica beneficiou nas últimas quatro jornadas", e "atacar o FC Porto".
"A edição de ontem da Fake News Benfica não é, note-se, o mero resultado de um vulgar trabalho de um mitómano. É antes mais um sintoma de uma crise cada vez mais indisfarçável, que resulta da lama que as ações de Vieira continuam a lançar sobre o Benfica. Os seus papagaios bem podem continuar a atirar a porcaria que os cobre para a frente da ventoinha para tentar atingir os outros. O cheiro pestilento que exalam não os há de largar", remata.