O Instituto do Desporto considerou que a presente situação epidémica em Macau permite a realização do evento, mas não excluiu o cancelamento da prova, que integra também a meia e a míni maratonas, caso ocorra um agravamento.
Desde 31 de agosto, Macau tem novas regras para a entrada nas fronteiras em função da proveniência, continuando os estrangeiros sem estatuto de residente banidos do território.
Os chineses residentes na China continental ficam dispensados de quarentena, devendo, no entanto, apresentar um certificado negativo do teste de ácido nucleico, realizado nos sete dias anteriores.
Em comunicado, a organização, a cargo do ID e da Associação Geral de Atletismo de Macau, disse existirem vagas para 12 mil atletas: 1.400 na maratona (42,195 quilómetros), 4.800 na meia (21,097 km) e 5.800 para a mini (cerca de 4,5 km).
"Quando as inscrições nas diferentes provas estiverem esgotadas, todo o processo de inscrição terminará imediatamente", acrescentou na mesma nota.
Em 2019, a ex-campeã olímpica portuguesa da maratona Rosa Mota, de 62 anos, venceu, pelo segundo ano consecutivo, a mini maratona.
Na meia maratona, a atleta Carla Martinho terminou no 3.º lugar, Vítor Oliveira no 5.º e Joana Fonseca no 14.º.
O atleta da Etiópia Tafese Abebe e a queniana Esther Karami venceram as provas masculina e feminina da 38.ª edição da Maratona Internacional de Macau.
As inscrições para a maratona e meia maratona começam no sábado e para a mini no domingo.
Macau foi dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, em finais de janeiro, tendo registado apenas 46 casos. Atualmente, não tem nenhum caso ativo.