"Merecedor de todos os aplausos, de todas as conquistas. Aprendemos tanto consigo. Faltam-nos as palavras, neste momento. Descanse em paz, 'Mister'", pode ler-se na breve nota de pesar do emblema pacense.
A surpresa pelo trágico e inesperado desaparecimento do técnico, ocorrido hoje após uma caminhada, é extensiva aos adeptos que se juntam em frases de pesar na caixa de mensagens, no final de uma semana 'negra' para os pacenses, após a morte do avançado búlgaro Nicola Spassov, que marcou uma geração no clube nortenho.
Vítor Oliveira, que morreu hoje em Matosinhos, aos 67 anos, ficou conhecido como 'rei das subidas', ao conseguir 11 promoções ao principal escalão, em 18 presenças, sendo a primeira e a última delas em representação do Paços de Ferreira, em 1990/91 e 2018/19, respetivamente.
Em mais de 30 anos, entre 1978 e 2020, comandou Famalicão, Maia, Paços de Ferreira, Gil Vicente, Vitória de Guimarães, Académica, União de Leiria, Sporting de Braga, Belenenses, Rio Ave, Moreirense, Leixões, Trofense, Desportivo das Aves, Arouca, União da Madeira e Desportivo de Chaves.
Como futebolista, vestiu as cores de Leixões, Paredes, Famalicão, Sporting de Espinho, Sporting de Braga e Portimonense.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional decretou um minuto de silêncio nos jogos a realizar durante este fim de semana, em memória de Vítor Oliveira.