A UEFA anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais ao início da tarde desta sexta-feira, que foi dada 'luz verde' ao regresso dos adeptos aos estádios no Campeonato da Europa de 2020, que se realizará em 2021 devido à pandemia.
A cidade de Budapeste, na Hungria, é a única que, até ao momento, tem previsto "receber espectadores na máxima lotação", sendo que estes terão sempre de "cumprir requisitos rígidos de acesso ao estádio", que passarão pela apresentação de "dois testes negativos à Covid-19 realizados cinco dias antes" da entrada no país, ou "um certificado de infeção por Covid-19 prévia de até seis meses antes".
Significa que, a manter-se este cenário, o primeiro jogo da seleção portuguesa na no Grupo F da competição, que se encontra agendado para o dia 15 de junho, na Puskas Arena, poderá contar com a presença de, nada mais, nade menos, do que 67.889 pessoas nas bancadas.
Além do Hungria-Portugal, a Puskas Arena irá, ainda, receber o Hungria-França (19 de junho), o Portugal-França (24 de junho) e um jogo dos encontros relativos aos oitavos-de-final (27 de junho), entre o primeiro classificado do Grupo C e o melhor terceiro classificado dos Grupos D, E e F.
São Petersburgo, na Rússia, e Baku, no Azerbaijão, contam ter uma lotação de 50%, ao passo que esta será de entre 25 e 33% em Amesterdão, nos Países Baixos, em Bucareste, na Roménia, em Copenhaga, na Dinamarca, e em Glasgow, na Escócia. Quanto a Londres, terá "uma capacidade mínima de 25%" na fase de grupos e nos 'oitavos', podendo aumentar em fases posteriores.
Resta, então, saber qual a lotação de adeptos permitida em Munique, na Alemanha, em Roma, em Itália, em Bilbau, em Espanha, e em Dublin, na Irlanda, sendo que a decisão final será tomada no próximo dia 19 de abril.
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