Thomas Tuchel desvalorizou, esta terça-feira, os momentos de maior tensão que se verificaram no relvado do estádio do Ramón Sánchez Pizjuán, em Sevilha, após o apito final da partida da segunda mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, entre Chelsea e FC Porto.
Questionado quanto ao sucedido, na conferência de imprensa que se seguiu à vitória dos dragões, por 1-0, o treinador alemão lamentou, ainda assim, que tanta gente se tivesse envolvido na conversa que manteve com Sérgio Conceição.
"Foi apenas uma pequena discussão entre mim e o treinador, e, de repente, toda a gente me estava a perseguir. Pensava que era entre mim e o treinador, mas claramente não era. Mas não faz mal", afirmou, em declarações reproduzidas pelo portal britânico Football.London.
O técnico dos blues assumiu, ainda, que temeu que os dragões conseguissem dar a volta à eliminatória: "Estava nervoso porque um golo pode mudar tudo. Um golo louco, um desvio ou um pontapé de bicicleta pode acontecer a qualquer momento, por muito bem que consigas defender".
"Imagino que os dois jogos não tenham sido muito agradáveis de ver na televisão para os espectadores que procuram entretenimento, aceito totalmente isso, mas é muito complicado fazer o teu melhor jogo contra o FC Porto", completou.
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