Está instalado aquilo que promete ser uma autêntica 'guerra' no futebol europeu. A UEFA irá anunciar, na segunda-feira, o novo formato da Liga dos Campeões, entrará em vigor a partir de 2024, mas, em paralelo, a Superliga Europeia vai ganhando cada vez mais tração junto de alguns dos maiores clubes do continente.
O jornal britânico The Times adianta, este domingo, que 11 emblemas já assinaram um documento de apoio à criação desta nova competição, entre eles Manchester United, Liverpool, Arsenal, Chelsea, Tottenham e Real Madrid.
Outro 'aliado de peso' da Superliga Europeia é Andrea Agnelli, homem que acumula os cargos de presidente da Associação de Clubes Europeus (ECA) e da Juventus. Um tema que poderá, no entanto, acabar nos tribunais, uma vez que a UEFA e a FIFA já prometeram banir os clubes que aceitem participar nesta prova.
A Superliga Europeia será, ao que tudo indica, formada por 20 equipas, 15 delas enquanto "membros fundadores permanentes" (que contribuem com cerca de 3,5 mil milhões de euros), ao passo que as restantes irão 'rodar' anualmente. Os participantes serão divididos em dez grupos, com dez cada, que, ao todo, disputariam entre 18 e 23 jogos por temporada.
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