A Superliga Europeia parece ter os dias contatos. Depois de ter sido lançada no domingo por 12 clubes, a prova conta apenas com Real Madrid e Barcelona como fundadores, isto depois dos restantes 10 clubes se terem retirado.
Os clubes ingleses deram o tiro de partida nesta onda se saídas, e para muito contribuiu quer a pressão dos adeptos, muitos descontentes com esta prova, mas também por parte das instâncias governamentais, nomeadamente do primeiro-ministro britânico Boris Johnson, muito crítico desde a primeira hora.
O jornal espanhol AS avança esta quarta-feira com alguns pormenores que estiveram na base da saídas de Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea desta competição.
De acordo com a publicação, o Governo britânico entrou em contacto diretamente com estas seis equipas e terá deixado algumas ameaças que passavam não só pelo aumento de impostos a estes clubes, mas também por dificultar as autorizações de residência de jogadores estrangeiros, devido ao Brexit.
Perante tais situações, os clubes ingleses chegaram à conclusão de que a melhor solução seria abandonar esta competição encabeçada por Florentino Pérez, presidente do Real Madrid.
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