+"A agressão de que foi vítima ontem [segunda-feira] à noite o nosso colega Francisco Ferreira, repórter de imagem da TVI, no final do jogo Moreirense-FC Porto, é absurda, inaceitável e ignóbil. O CNID condena o ato e pede às forças policiais que tenham mais atenção a casos como este", lê-se num comunicado da entidade.
O CNID relatou que "Francisco Ferreira acompanhava a saída do presidente do FC Porto que se dirigiu a um câmara [repórter de imagem] da Sport Tv de forma algo intimidatória".
E acrescentou: "Foi só isso que motivou a agressão da parte de Pedro Pinho, conhecido empresário de futebol, que atingiu o nosso camarada com empurrões e pontapés, empurrando-o contra o beiral de uma bancada elevada 6 ou 7 metros sobre o campo de treinos, enquanto Francisco Ferreira procurava defender-se e proteger o valioso material de transmissão que lhe estava confiado".
Segundo o CNID, tratou-se de "uma agressão absurda porque sem justificação; inaceitável porque o profissional estava em serviço e o agressor sabe de ciência segura o que é um jornalista; ignóbil porque teve consequências na saúde do profissional da TVI".
A entidade vincou que "é inaceitável qualquer agressão e muito menos a profissionais que realizam o seu trabalho em público e em nome do público", considerando que "este é um caso em que, antes de ser presente a um juiz, o agressor deve ser condenado sem ambiguidades na opinião pública, porque os pedidos de desculpas evitam-se".
O CNID salientou ainda que "agredir jornalistas é um crime público", rematando que "Francisco Ferreira sabe que pode contar com o CNID - Associação dos Jornalistas de Desporto para o que achar conveniente".
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Liga de clubes já condenaram a agressão, que decorreu após o jogo entre Moreirense e FC Porto, para a I Liga.
Após o encontro da 29.ª jornada da I Liga, que terminou empatado 1-1, o jornalista da TVI foi agredido nas imediações do estádio do Moreirense, de acordo com imagens transmitidas pelo próprio canal de televisão.