Faltam apenas dois dias para o arranque do Campeonato da Europa 2020, que tem lugar um ano depois do habitual por conta da pandemia do novo coronavírus. O Desporto ao Minuto têm-lhe apresentado, nas últimas semanas, as seleções que irão estar em prova, e esta quarta-feira é dia de saber mais sobre a Hungria.
Os húngaros são um dos adversários de Portugal neste Campeonato Europeu, e são precisamente a primeira seleção que a equipa das quinas irá defrontar nesta competição, num jogo inaugural que decorrerá na capital Budapeste.
Um dado curioso relacionado com a seleção magiar é que a Hungria já foi adversária de Portugal no último Campeonato da Europa, que haveria de ser ganho pela equipa das quinas. Na altura, o jogo acabou empatado (3-3).
Esta é a segunda participação consecutiva da Hungria num Europeu, depois de uma ausência de 44 anos nestas competições, um jejum quebrado com a presença no Euro 2016, prova na qual os húngaros caíram nos oitavos de final.
Figura:
A estrela desta equipa era inicialmente Dominik Szoboszlai, mas uma lesão irá afastar o jogador do RB Leipzig deste Campeonato da Europa. Caberá a outros companheiros de seleção assumir esse protagonismo. Podia ser o defesa-central Orbán, mas Ádám Szalai tem tudo para fazer a diferença. O jogador de 33 anos é conhecido pela sua habilidade de unir o meio-campo e o ataque, usando a sua força e presença aérea para segurar a bola. Apesar de não marcar muitos golos ao nível do clube, o avançado, que conta com 23 golos em 70 internacionalizações, pode ser fundamental nos lances de bola parada em que é especialista.
Joker:
Péter Gulácsi é um dos nomes maiores do futebol húngaro. Habitual titular na baliza do RB Leipzig, o guarda-redes, que já chegou a ser apontado ao Benfica, destaca-se pela forma fácil como coloca a bola na frente para os colegas, nas também na capacidade comunicativa. O estatuto de vice-capitão de equipa será fundamental para comandar a equipa a um bom resultado neste Europeu.
Sistema tático:
Muito à semelhança do que começa a acontecer na maioria dos campeonatos europeus, a seleção orientada por Marco Rossi monta o esquema tático em torno de três centrais. Seja em 3-4-1-2 ou 3-5-2, o técnico italiano não tem mudado muito as suas ideias desde que assumiu o comando técnico da seleção húngara.
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