O presidente do FC Porto esteve hoje reunido com a vereadora e atual candidata à Câmara do Porto, Ilda Figueiredo, e o membro da Comissão Política do PCP Jaime Toga, e à margem desta comitiva da CDU, aproveitou para voltar a tecer duras críticas contra o Executivo.
"Refiro-me muitas vezes a isso [a regionalização], e quase que tenho como parceiro único o PCP. Não vou falar, estamos num local de respeito, no museu do FC Porto, só falo de coisas sérias", começou por dizer Pinto da Costa, antes de abordar a situação pandémica que o país atravessa.
"O facto de estarmos a agravar os números é preocupante. Em termos de FC Porto, não sentimos diferença quando a pandemia melhora ou fica menos má, porque os apoios são sempre zero. As facilidades são sempre zero. Portanto, não afeta muito. Estamos numa situação ridícula de ver presidente da Assembleia da República dizer portugueses para irem em massa ver jogo da Selecção a Espanha e, cá, os estádios continuam vazios, porque não há permissão", asseverou o líder azul e branco, prosseguindo nas críticas.
"O Governo anunciou há dias que se podia ocupar um terço de lotação dos recinto desportivos, até nas modalidades amadoras, mas entretanto tivemos um jogo no nosso pavilhão, um FC Porto-Sporting em hóquei em patins, e apesar disso não houve público, porque a DGS não tinha dito como era. O Governo devia demitir-se e pôr a DGS a comandar o país. Fazem a legislação que entendem ser a correta, mas não é efectiva porque a DGS não disse como vai ser. É um absurdo a raiar o ridículo, o que se torna lamentável", complementou.
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