Aos 34 anos, Lionel Messi conquistou o primeiro grande título pela seleção argentina - a Copa América - e parte como principal favorito à conquista da Bola de Ouro, salvo algum tipo de surpresa aconteça no decorrer da segunda metade da temporada.
'La Pulga' não foi, de todo, feliz ao serviço do Barcelona, onde conquistou apenas a Taça do Rei, mas 'vingou-se' ao serviço do conjunto albiceleste e o balanço geral acaba por ser, manifestamente, positivo.
O internacional argentino somou, até agora, 38 golos, 14 assistências e 26 prémios de melhor em campo ao cabo de 38 partidas oficiais. Além disso, foi o melhor marcador, não só de La Liga, como também da Copa América, em igualdade com Luis Díaz, colombiano do FC Porto.
Lionel Messi coloca-se, desta maneira, na dianteira da corrida pelo título de melhor jogador do mundo. Caso o venha a vencer, passará a contar com sete no palmarés, mais dois do que Cristiano Ronaldo, que está praticamente afastado destas contas.
O jogador formado no Sporting foi o melhor marcador do Campeonato da Europa e da Serie A, mas as temporadas aquém das expetativas da seleção portuguesa (eliminada nos oitavos-de-final) e da Juventus (quarta classificado) complicam-lhe as aspirações.
O jornal Marca recorda, esta terça-feira, que outros 'pesos pesados' do futebol europeu também dificilmente podem 'sonhar' com este troféu, como é o caso de Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain, e de Robert Lewandowski, do Bayern Munique.
Sobram, assim, como 'outsiders' atletas como Jorginho, que se sagrou campeão europeu pelo Chelsea e pela seleção italiana (tal como Emerson Palmieri), Leonardo Bonucci, Giorgio Chiellini, N'Golo Kanté, Harry Kane ou Mason Mount, ainda que mais 'discretos'.
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