Miguel Braga, responsável pela comunicação do Sporting, abordou esta segunda-feira o lance que envolveu Pepe e Coates no Clássico de sábado, e que motivou uma queixa dos leões à Comissão de Instrutores da Liga.
"Sim, corresponde à verdade. O Sporting avançou com este pedido. É difícil não falar sobre arbitragem com o que se passou em campo. Acho que o Nuno Almeida não teve influência no resultado. Foi um jogo difícil, de muita intensidade, e mesmo os cartões amarelos… Não parece bem, após criticar Artur Soares Dias por expulsar Gonçalo Inácio aos 17 minutos [em Braga], fazê-lo agora. Houve erros para um lado e para o outro. O que me deixa inquieto é o lance capital do jogo, cuja responsabilidade é inteira do VAR; quando digo VAR, não é a sua figura", começou por dizer o dirigente dos campeões nacionais, em declarações à Sporting TV.
"Acho que o Nuno Almeida não teve influência no resultado, foi um jogo difícil. Tentou controlar o jogo. Houve erros para um lado e para o outro e consigo viver em paz com isso. O que me deixa bastante inquieto é o lance capital do jogo, cuja responsabilidade é inteira do VAR. O Pepe faz aquilo que já o vimos fazer noutros campeonatos e noutros lances. Vemos o Pepe a cerrar os dentes... Neste futebol português há sempre interpretação subjetiva. É tão óbvio que é um total absurdo existir uma pessoa que tem um assistentes e 16 televisões, que estas imagens lhe passem à frente e considere perfeitamente normal", acrescentou.
"Acho inquietante que exista uma cartilha de ex-árbitros que venham para a comunicação social tentar mostrar uma realidade paralela que não existe, dizem que o Coates teve culpa porque estava a agarrar no braço do Pepe parece que estão a gozar com a nossa mão ou com a do Coates. É surreal. Há um corporativismo perigoso e muito pouco honesto. Fechou a mão, cerrou os dentes e deu-lhe um murro nos queixos. é uma tentativa de agressão em qualquer parte do mundo", concluiu
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