Simon Kjaer concedeu, esta quarta-feira, uma entrevista ao jornal alemão Bild, na qual falou sobre o episódio que aconteceu com Christian Eriksen no Euro'2020, que colapsou no jogo entre Dinamarca e Finlândia.
Herói no socorro ao compatriota, o jogador do AC Milan confessou que o episódio nunca mais lhe vai sair da memória.
"Há um dia, talvez dois, em que eu não penso sobre isso. Não muitos mais. Tornou-se parte de nós. O período após o incidente foi difícil para nós como equipa. Não sabíamos o que esperar quando voltássemos ao estádio e entrássemos em campo", começou por dizer o dinamarquês.
"Para mim, depois do Campeonato Europeu, o jogo contra a Escócia (relativo à qualificação para o Mundial'2022) foi o mais difícil mentalmente. Já fazia algum tempo desde o Campeonato Europeu. Voltámos ao Estádio Parken em circunstâncias normais, mas as memórias pesadas voltaram", prosseguiu.
"Eu tive de ir passo a passo. Primeiro no aquecimento, depois na corrida, depois com o hino - tudo me chocou um pouco pessoalmente. Mas quando o jogo começou, foi parecido com o que aconteceu contra a Bélgica e a Rússia no Campeonato Europeu. Neste estádio, estamos seguros e protegidos como em nenhum outro lugar do mundo", acrescentou, antes de falar sobre o possível regresso de Eriksen à seleção da Dinamarca.
"Eu já o disse uma centena de vezes e vou continuar a dizê-lo: a única coisa que me interessa e que me importa é que o Christian [Eriksen] esteja bem. Tudo o resto não é importante para mim", finalizou.
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