Ronald Koeman pode estar na iminência de ser demitido do comando técnico do Barcelona, no seguimento da mais recente crise de resultados, que culminou na pesada derrota sofrida na visita ao Benfica, por 0-3, na segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
Os catalães já sabem que o antigo selecionador neerlandês terá direito a uma indemnização situada entre os 13 e os 14 milhões de euros caso seja dispensado do cargo. No entanto, substituí-lo pode ser ainda mais complicado.
Isto porque, segundo escreve, esta sexta-feira, o jornal espanhol Marca, o limite salarial imposto por La Liga proíbe a direção liderada por Joan Laporta de oferecer um ordenado superior a 2,9 milhões de euros por ano ao homem que escolher para assumir as rédeas da equipa.
A mesma publicação sublinha que os catalães não poderão contornar esta limitação acrescentando uma cláusula que estipule um aumento salarial ao novo treinador na próxima temporada, uma vez que as 'amarras' só serão soltas a partir de 2023/24.
Significa isto que, seja quem for o eleito para suceder a Ronald Koeman, em Camp Nou, será o treinador mais mal pago da história do Barcelona, 'título' que, atualmente, pertence a Quique Setién, cujo salário era de quatro milhões de euros anuais.
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