A revista alemã Kicker publica, esta segunda-feira, uma extensa entrevista com Julian Weigl, que assume que passou por algumas dificuldades aquando da chegada de Jorge Jesus ao Benfica, que coincidiu com a diminuição do seu tempo de jogo.
O internacional alemão garantiu, no entanto, que nunca lhe passou pela cabeça abandonar os encarnados. Ao invés, explicou, optou por focar-se naquilo que poderia melhorar, tendo acabado por se tornar numa peça indispensável logo no arranque da nova temporada.
"Cheguei do Borussia Dortmund por 20 milhões de euros, e, ao dia de hoje, sou a segunda aquisição mais cara da história do clube. Quando cheguei, estávamos no topo da tabela, mas acabámos a época sem títulos. Claro que houve críticas dirigidas a mim que consegui perceber. Do ponto de vista do adepto, não melhorei a equipa", afirmou.
"Mas tentei trilhar o meu caminho em vez de sair rapidamente. Os adeptos reconheceram isso (...). Não foi fácil parar mim. No início, sentei-me no banco por alguns jogos e estava insatisfeito. Na altura, procurei olhar para os erros dos outros, e não me concentrei o suficiente em perceber o que o treinador queria de mim", prosseguiu.
"Aquilo que me estava a faltar, aquilo que deveria fazer melhor. Mas, depois, liguei o interruptor e evoluí. Depois disso, entrei na equipa, joguei bem e lutei por recuperar o meu lugar. Durante este período, o respeito mútuo cresceu muito", completou.
Leia Também: Weigl coloca um 'travão' na euforia: "Ainda só fizemos dois jogos"