Análise ao encontro: Na primeira parte entrámos com ritmo alto, a criar oportunidades. Foi essa a proposta feita aos jogadores, entrar agressivos, fortes numa perspetiva de marcar logo. À exceção do golo que não marcámos, os jogadores cumpriram. Quando sofremos, a equipa ficou intranquila. Com capacidade de ter bola, mas sem descobrir espaços que devíamos. Ao intervalo falámos, mostrámos a nossa perspetiva do que tínhamos de fazer. Na segunda parte fizemos um belo jogo, com uma perspetiva de ir buscar o resultado. Conseguimos os golos num curto espaço de tempo, tivemos oportunidades para dilatar essa vantagem. Depois, com a intensidade que tivemos e a agressividade, foi natural que no final houvesse uma quebra. Uma quebra no sentido de não sermos tão agressivos a atacar o espaço. O objetivo era ganhar. Quero dar os parabéns aos jogadores pela postura. Não me canso de o dizer, têm sido inexcedíveis. É este o caminho a seguir.
Mudanças na equipa: É olhar para as características dos jogadores e do que o jogo pede, e escolher as melhores opções e estratégias. Queríamos muito fazer um golo nos primeiros minutos da segunda parte. Não conseguimos, mas a equipa fez o que queríamos. Achámos depois que devíamos acrescentar algo mais. Conhecendo os jogadores, foram os que entendemos que podiam dar o mais adequado. Cumpriram na perfeição o que foi pedido.
Apoio dos adeptos: Tenho falado sobre isso. O apoio dos sócios é muito importante. Sentimos que são o 12.º jogador. Sentimos que quando estão com a equipa, a equipa consegue ir para patamares mais elevados. É o que tem acontecido. Sentimos esse apoio. Sabemos que são exigentes, mas têm de ser. O que nos compete é dar uma resposta a esses anseios dos sócios.
Leia Também: "Individualmente estou numa fase muito boa"