O Casa Pia anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais ao início da tarde desta terça-feira, que Bruxo Paixão, "em respeito aos princípios da instituição, decidiu na noite de ontem cessar a sua colaboração".
"Relativamente às notícias que, de uma forma especulativa, envolveram o nome do Casa Pia, cabe esclarecer que o Sr. Bruno Paixão, colaborava desde julho de 2021, enquanto prestador de serviços pontual em sessões de formação e esclarecimento acerca das atualizações das leis de jogo e arbitragem", refere a nota.
O emblema que milita no segundo escalão do futebol português garantiu que pautou sempre "a sua conduta e gestão pela credibilidade, integridade e transparência", pelo que procura, desta maneira, evitar "uma perceção pública incompatível" com os seus interesses.
A decisão surge menos de 24 horas depois do surgimento de notícias que apontam para que o ex-árbitro esteja sob investigação da Polícia Judiciária e do Ministério Público no âmbito da constituição de uma cascata de empresas que colaboravam com o Benfica.
Mais tarde, o pirata informático Rui Pinto acabaria por recorrer às redes sociais para publicar a mensagem: "Estará em causa novamente uma 'mera coincidência'. Porventura a mesma coincidência que levou Bruno Paixão, Paulo Gonçalves e Rui Costa a Pina Manique".
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