Carlo Ancelotti mostrou-se, esta sexta-feira, solidário para com Andriy Lunin, o único jogador ucraniano do plantel do Real Madrid, que, admite, tem-se sentido afetado pela decorrente invasão das forças militares russas ao seu país.
Na conferência de imprensa de antevisão à deslocação ao terreno do Rayo Vallecano, em partida a contar para a 26.ª jornada de La Liga, o treinador do conjunto merengue garantiu, ainda assim, que todos no clube estão a apoiar o jogador de 23 anos.
"Está claro que ele já não tem o mesmo espírito de antes. Ele tem pessoas próximas em Kiev, e mãe, os amigos... É normal que se preocupe. O treino ajuda-o, mas isto é muito grave", afirmou, em declarações reproduzidas pelo jornal espanhol Marca.
"Eu falei com ele, tal como o presidente [Florentino Pérez] o fez, para demonstrar o nosso carinho. A guerra é um horror, e a única coisa que podemos fazer é estar próximos dele", acrescentou o italiano, que não escondeu a surpresa para com a atual situação.
"Estou de acordo com Nada quando ele diz que é muito estranho isto acontecer no século XXI. Temos de pensar e, oxalá, isto se resolva rapidamente. É verdade que é muito estranho isto acontecer, em 2022. O meu avô contava-me muitas coisas da guerra", completou.
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