O Shakhtar Donetsk, um dos clubes afetados com a invasão da Rússia a solo da Ucrânia, lançou este sábado um pedido de ajuda nas redes sociais, e identificou vários clubes europeus, entre eles, os portugueses Benfica, FC Porto, Sporting e Sporting de Braga.
Na nota publicada na rede social Instagram, o clube ucraniano, que desde 2014 foi obrigado a deixar a sede em Donetsk, pediu que os principais clubes europeus ajudassem a Ucrânia neste conflito armado contra a Rússia.
"Chamo à atenção os clubes contra os quais jogámos, aqueles que dos maiores da Europa, assim como a UEFA e milhões de adeptos, para apoiarem ao máximo a Ucrânia. Esta guerra preocupa cada europeu por estes dias. Só unindo forças podemos derrotar este mal", pode ler-se na publicação.
Já num comunicado publicado no site oficial do Shakhtar, o diretor-geral do emblema ucraniano, Sergei Palkin, diz que a união conseguirá travar esta guerra.
"Há uma guerra no país. A Rússia lançou uma invasão em larga escala na Ucrânia. As pessoas estão a morrer. Não há palavras para descrever o que está a acontecer. A comunidade mundial deve parar isto o mais rapidamente possível. Exorto os clubes com os quais jogamos, a maioria das principais equipas da Europa, a UEFA e as dezenas de milhões de adeptos, a darem o máximo de apoio à Ucrânia", vincou o dirigente do Shakhtar.
"Esta guerra afeta hoje todos os europeus. Somente unindo forças podemos superar esta loucura. Acredito que juntos vamos resistir e vencer. Passei por muitos momentos brilhantes com o Shakhtar, mas para mim, pessoalmente, a maior vitória da minha vida será a vitória nesta guerra pela independência da Ucrânia", sublinhou.
Palkin confirmou ainda que "a maioria dos jogadores e treinadores" do Shakhtar também está em Kiev: "Estamos a tentar encontrar opções para evacuar os nossos estrangeiros e as suas famílias. Tanto quanto sei, o Solomon e o Tetê já estão fora da Ucrânia."
"Os funcionários do clube ficam em suas casas, em abrigos, nas estações de metro. Apenas lá é onde é mais seguro. No momento, de acordo com os dados disponíveis, não há vítimas entre os funcionários e as suas famílias. Tentamos manter a comunicação interna, trocar informações e apoiar uns aos outros. Todos os nossos pensamentos hoje são sobre o fim desta guerra louca. Sobre soldados ucranianos, sobre aqueles que defendem o nosso país e o seu direito à soberania e independência. Acredito que juntos venceremos!", termina o comunicado de Sergei Palkin.
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