Andriy Shevchenko, 'lenda' viva do futebol ucraniano que representou clubes como AC Milan, Chelsea ou Dínamo Kyiv, concedeu, esta segunda-feira, uma entrevista à plataforma de streaming DAZN, na qual alertou para o drama que se vive no seu país natal.
O antigo goleador, atualmente com 45 anos, aplaudiu o facto de, até ao momento, "o mundo do desporto ter comprovado que está do lado da Ucrânia", mas sublinhou que "a angariação de fundos é importante" para combater os avanços das forças militares russas.
"Pedimos ajuda para encontrar fundos. A Ucrânia tem falta de comida e o equipamento médico está a ficar escasso. Precisamos de tudo, mas também de apoio moral. As pessoas têm de protestar e falar mais. A Ucrânia precisa de mais humanidade", começou por dizer.
"Temos de nos expressar para acabar com esta guerra e tentar, de todas as maneiras, ajudar o meu país a vencer esta batalha. Esta guerra tem de acabar o mais depressa possível. Temos de cancelar todas as perdas humanas", prosseguiu.
"A guerra é a pior coisa que existe. Neste momento, o meu país vive um inferno. Estou a tentar falar para o coração das pessoas para angariar fundos e ajuda. Há muitas pessoas na Ucrânia que precisam de ajuda", completou o ex-jogador.
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