A basquetebolista norte-americana Brittney Griner vai permanecer detida, pelo menos, durante mais dois meses, após ter sido, alegadamente, apanhada no aeroporto de Moscovo na posse de estupefacientes, segundo adianta a agência noticiosa russa TASS.
O tribunal de Khimkinsky anunciou, esta quinta-feira, que "autorizou o pedido da investigação e prolongou o termo de detenção da cidadã dos Estados Unidos até 19 de maio", não estando, no entanto, descartada a hipótese de este prazo vir a ser alargado.
O caso remonta ao passado dia 9 de março, quando a atleta, sete vezes nomeada para o 'All-Star' da WNBA, foi detida pelos serviços alfandegários, na chegada de Nova Iorque, após um dos cães no local ter detetado "uma possível presença de narcóticos na bagagem".
Em causa estão estupefacientes como óleos canabinoides e vaporizadores, o que levou à abertura de um processo penal pelo crime de tráfico, uma acusação que, caso venha a ser provada, lhe poderá valer uma pena de prisão de até dez anos.
Ekaterina Kalugina, membro da Comissão de Monitorização Pública com acesso às prisões russas, revelou, entretanto, que a atleta de 31 anos está a partilhar cela com duas outras mulheres, tendo-se queixado de que a cama é demasiado pequena para alguém de 2,03 metros.
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