Na despedida do técnico luso, de saída para o Botafogo, o jogo demonstrou a superioridade do futebol do 'vice' da Liga do Qatar, atrás do campeão Al Sadd, com dois golos nos primeiros 20 minutos a saírem do belga Edmilson Júnior: marcou o primeiro, aos cinco, após um passe longo do compatriota Alderweireld, e cruzou para o queniano Olunga fazer o 2-0, aos 18.
Depois de o melhor marcador do campeonato fazer o segundo, o domínio do Al Duhail manteve-se, com Almoez a conseguir o terceiro, aos 52, antes de Alaaeldin reduzir, no minuto seguinte, para o Al Gharafa, que jogava em casa, no Estádio Thani bin Jassim.
Ainda assim, a toada de domínio manteve-se e ainda ganhou contornos de goleada, pelo tunisino Sassi (58) e por Fahmi (86), confirmando a quarta Taça do Emir para o clube.
O Al Duhail tinha conquistado a prova em 2016, 2018 e 2019, ano a que se seguiram dois triunfos do Al Sadd, por quem Jesualdo Ferreira tinha vencido a prova, em 2017.
É a segunda 'parceria' entre clube e um treinador português, já que, em 2019, Rui Faria também levou este emblema à conquista do troféu.
O primeiro português numa final, contudo, foi Carlos Alhinho, no Al Ahli, derrotado precisamente pelo Al Sadd, na época 2002/03.
Esta é a primeira Taça do currículo de Luís Castro, campeão na Ucrânia com o Shakhtar Donetsk, em 2019/20, depois de ter vencido a II Liga pelo FC Porto B, em 2015/16.
De resto, o antigo técnico de FC Porto, Rio Ave, Vitória de Guimarães ou Desportivo de Chaves, entre outros emblemas, consegue o primeiro título desde que chegou ao clube, em 11 de agosto de 2021.
O Al Duhail já tinha confirmado a saída de Luís Castro após esta partida, satisfazendo o "desejo manifestado pelo treinador" de seguir para o Brasil, onde será anunciado em breve no comando técnico do Botafogo, tendo acenado aos adeptos após festejar com os jogadores no relvado.