Mario Götze tem coincidido com Roger Schmidt no PSV e não tem dúvidas de que o futuro técnico do Benfica terá sucesso no clube da Luz. Em entrevista ao podcast Kicker meets DAZN, o criativo germânico deixou rasgados elogios ao treinador alemão que rumará a Lisboa no próximo verão.
"Para mim, o mais importante é a personalidade do treinador. Os outros fatores não têm um papel tão importante. Ele [Roger Schmidt] ajudou-me muito. Achei interessante ver como ele adaptou o conceito da Red Bull à sua filosofia, como concebe a formação e como quer jogar. A pressão alta, defendendo mais à frente, jogar no meio campo do adversário tanto quanto possível. Aprendi muito lá. O Roger é ainda mais radical do que o Pep Guardiola. Isso também é muito arriscado. Também temos posse, mas criamos muito a partir das situações do adversário", começou por dizer Götze, ele que se cruzou com Pep Guardiola no Bayern Munique, depois do catalão ter deixado o Barcelona.
"Tinha certas expectativas após o seu período em Barcelona e ele mais do que as superou. Implementou uma cultura de desempenho nas sessões de treino, bem como nos jogos. Isso foi muito bom para o clube, mas também muito cansativo. A este nível, isso é necessário", acrescentou.
Questionado sobre as perspetivas para o futuro, Götze, que até foi apontado a uma mudança para o Benfica, garante que o objetivo passa por continuar na Europa, ele que tem contrato com o PSV até junho de 2024.
"Não há planos a médio ou longo prazo. O futebol é muito difícil e dinâmico para isso, mas a minha ideia é jogar na Europa o máximo que puder e divertir-me. Depois, talvez, ir para os Estados Unidos. Seria ótimo", finalizou.
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