No congresso da UEFA, que decorre em Viena, Gianni Infantino destacou o facto de ter sido abolido o sistema Kafala - que coloca o trabalhador estrangeiro à mercê do seu empregador e que se assemelha a uma forma de escravidão moderna -- e de terem sido impostas medidas de proteção dos trabalhadores, e um salário mínimo.
O presidente da FIFA garantiu que os avanços registados no Qatar foram reconhecidos pela Organização Internacional do Trabalho e por sindicatos internacionais, mas a política laboral do país continua a ser bastante criticada por várias organizações de defesa dos direitos humanos, denunciando condições que se assemelham a "trabalhos forçados".
Infantino referiu que o futebol deve contribuir para algumas mudanças sociais, mas considerou que a modalidade "não pode solucionar todos os problemas do mundo".
O Mundial2022, no qual marcará presença a seleção portuguesa, disputa-se entre 21 de novembro a 18 de dezembro.