Na 139.ª Sessão do Comité Olímpico Internacional (COI), que hoje termina, o responsável máximo pelos próximos Jogos admitiu que a pandemia de covid-19 e a invasão russa a solo ucraniano causaram "ruturas importantes nas cadeias de produção".
Assim, Estanguet espera que a organização seja capaz de "impulsionar ainda mais a otimização e poupança de recursos" sem tirar brilho ao evento.
O belga Pierre-Olivier Beckers-Vieujant, que preside à Comissão de Coordenação do COI para Paris2024, apresentou um relatório, em que salienta a reeleição de Emmanuel Macron como presidente francês como um ponto positivo nos preparativos.
"Do nosso ponto de vista, o importante é a estabilidade, e esta reeleição trará continuidade ao projeto", apontou.
Tanto Macron como a autarca de Paris, Anne Hidalgo, ocupam os respetivos cargos desde que a capital francesa foi escolhida como sede para estes Jogos, uma "estabilidade pouco frequente", destacou Beckers-Vieujant.
Entre conclusões para o futuro da 139.ª Sessão do COI, que arrancou ainda em Pequim2022, no início do ano, mas só agora termina, dadas restrições pandémicas na China, nota para os Jogos de Inverno de 2030.
A sede deste evento, que se seguirá a Milão-Cortina em 2026, será definida na 140.ª Sessão, agendada para Bombaim, em 2023.
Para estes, estão já anunciadas candidaturas de Barcelona em conjunto com a região dos Pirenéus, juntando Espanha, Andorra e França, a única das propostas que nunca acolheu um evento olímpico, a cidade japonesa de Sapporo, onde se correu a maratona dos Jogos de Verão Tóquio2020, Salt Lake, nos Estados Unidos, e Vancouver, no Canadá, com outras potenciais propostas ainda em jogo.
O diretor-geral Christophe De Kepper elencou hoje, perante a assembleia reunida em formato híbrido, em Lausana e por via telemática, existirem "propostas sólidas, de valor".