Àrsene Wenger concedeu, esta segunda-feira, uma entrevista à estação televisiva britânica Sky Sports, à margem do 30.º aniversário da Premier League, onde abordou vários temas da passagem por Inglaterra, entre eles, claro está, a relação com José Mourinho.
O antigo treinador do Arsenal e atual responsável da FIFA somou vários 'desaguisados' com o português, particularmente durante as 'aventuras' deste ao serviço do Chelsea, mas, agora, garante que não houve qualquer questão pessoal entre ambos.
"A minha rivalidade foi com os clubes, e não com a pessoa. Nunca prestei qualquer declaração contra o nível pessoal. Na altura, fiz vários comentários sobre Mourinho porque o Chelsea foi o primeiro clube a gastar dinheiro que não recebeu", afirmou.
O francês assumiu, ainda, que sente "falta da intensidade e dos grandes momentos, bons e maus," que viveu ao serviço dos gunners: "Fisicamente, quando trabalhas 22 anos no futebol, é como se se tratassem de 100 anos numa vida normal".
"Senti tristeza, foi o final da paixão. Ainda amo o Arsenal e a Premier League. É o primeiro campeonato ao qual presto atenção, ainda aos dias de hoje, mas não faço tanto parte como fazia antes, e isso é complicado", completou.
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