O Sporting colocou, ao final da noite desta sexta-feira, um ponto final numa série de duas derrotas consecutivas, diante de Desportivo de Chaves e FC Porto, ao visitar e bater o Estoril, no estádio António Coimbra da Mota, por 2-0.
Um embate que começou a ser construído logo à passagem dos 13 minutos, quando Jeremiah St. Juste, principal surpresa promovida por Rúben Amorim no onze inicial, deu o melhor seguimento possível a um cruzamento certeiro de Pedro Gonçalves.
O avançado ex-Famalicão voltaria a dizer 'presente' apenas oito minutos depois, ao deixar a bola nos pés de Marcus Edwards, que fintou o guarda-redes Dani Figueira e colocou a bola no fundo das redes, selando, desta maneira, o resultado final.
No segundo tempo, os canarinhos ainda tentaram reagir, mas era já tarde demais para evitar aquela que foi a segunda derrota da temporada, isto depois de, na passada jornada, terem saído da Capital do Móvel com uma confortável vitória, por 3-0.
Com este triunfo, o Sporting passa a somar sete pontos e 'cola-se', não só ao Estoril, como também, provisoriamente, ao Desportivo de Chaves (que recebe o Rio Ave, no fecho da ronda) e ao Casa Pia (que mede forças com o Arouca), na quinta posição da tabela.
Figura
Pedro Gonçalves assinou uma partida, praticamente, imaculada, sendo o principal dinamizador da frente de ataque do Sporting, e assistindo para os golos de Jeremiah St. Juste e Marcus Edwards. Ainda 'assustou' por duas vezes, ao apresentar queixas físicas, mas acabou por 'sobreviver' até aos 88 minutos, quando deu o lugar a Abdul Fatawu.
Surpresa
Jeremiah St. Juste começa, por fim, a justificar os motivos pelos quais o Sporting investiu quase dez milhões de euros no seu passe. O neerlandês foi ‘imperial’ na defesa (ainda que com alguns ‘deslizes’) e demonstrou, também, grande acerto no jogo de pés, quebrando com facilidade a primeira linha de pressão do Estoril.
Desilusão
Mais uma partida, mais uma oportunidade desperdiçada por Francisco Trincão, a mais mediática aquisição do Sporting no mercado de transferências de verão, justificar o potencial que lhe é reconhecido. O internacional português passou por completo ao lado do jogo, ficando, uma vez mais, muitos furos abaixo dos companheiros de ataque, Marcus Edwards e Pedro Gonçalves.
Treinadores
Nélson Veríssimo: Exibição muito fraca do Estoril. A equipa, desde cedo, abdicou de pressionar a saída de jogo do Sporting, um cenário que só alterou já no segundo tempo, quando tinha uma desvantagem de dois golos no marcador, tornando-se, desta maneira, ‘presa fácil’ perante os seus próprios adeptos.
Rúben Amorim: À imagem do que sucedeu na derrota com o Desportivo de Chaves, o Sporting dominou, por completo, a primeira parte. A diferença, desta vez, é que foi eficaz nas oportunidades de que dispôs, construindo uma vantagem que lhe permitiu encarar, desde cedo, o jogo com outra tranquilidade.
Árbitro
Noite que começou tranquila, mas que se complicou, para Manuel Oliveira, cujo único lance de maior polémica foi resolvido bem e sem grandes alaridos. Logo aos 12 minutos, Nuno Santos caiu na grande área e pediu grande penalidade, mas o árbitro da Associação de Futebol do Porto decidiu nada assinalar. Já no segundo tempo, o jogo acabou por 'descambar' do ponto de vista disciplinar, com uma autêntica 'chuva' de cartões amarelos.
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