O português Duarte Benavente, que em 2020 foi campeão do mundo de motonáutica em fórmula 2, abandonou a prova em Vila Velha de Ródão na 17ª. volta, desenhada no espelho de água do rio Tejo, devido a uma avaria mecânica.
Em declarações à agência Lusa, o piloto português, que partiu na 'pole position' para esta corrida composta por um total de 45 voltas, manifestou-se "triste" por abandonar a prova, acrescentando que "é para esquecer" esta época desportiva.
Também em declarações à Lusa, o piloto Stefan Hagin manifestou-se por sua vez "bastante feliz" por conquistar o título mundial em Portugal, destacando que foi uma prova com "bastante qualidade".
O piloto norueguês Tobias Munthe-Kaas venceu a derradeira corrida do campeonato do mundo em Vila Velha de Ródão, concluindo a prova em 39.21,880 minutos, num pódio que ficou completo com Edgaras Riabko, da Lituânia (39.24,704), e Stefan Hagin (39.31,832).
Já o presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica (FPM), Paulo Ferreira, classificou a prova como "frenética", sublinhando que a mesma foi bastante disputada pelos 17 participantes.
"Uma final digna, só mesmo um campeonato do mundo para ocorrer esta situação. É muito bom para Portugal receber um campeonato destes", disse.
Paulo Ferreira sublinhou ainda que a pista de Vila Velha de Ródão [rio Tejo] "é uma das melhores de todo o mundo", destacando também o "elevado profissionalismo" com que este evento é preparado.
O presidente da Câmara de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, anunciou que em 2023 espera novamente acolher naquela vila a final do campeonato do mundo de motonáutica em fórmula 2, destacando que esta "é uma aposta ganha" pelo município.
"É uma aposta que fizemos há quatro anos e que conjuga as condições naturais que temos aqui, com este plano de água fantástico, as Portas de Ródão como pano de fundo e com toda a dinâmica económica que também temos", disse.
Para o autarca, este evento de nível internacional, começa a ser "uma referencia" no setor do turismo da região centro do país.