Logo após a chegada do voo que esta manhã transportou a comitiva portuguesa até ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, a partir da Argentina, o treinador salientou o facto de a vitória na Finalíssima constituir um feito inédito no futsal mundial.
"Era uma competição nova, jogada pela primeira vez, queríamos muito continuar neste registo e trazer também este troféu para a Cidade do Futebol. Acho que foi isso que eles demonstraram, quiseram mesmo muito trazer a taça para nós," declarou, com visível orgulho.
Jorge Braz considerou ainda que o sucesso atual do futsal português era previsível graças ao trabalho realizado pela estrutura da Federação Portuguesa de Futebol e pelos clubes que possibilitam o desenvolvimento da modalidade, o que lhe deixa a certeza de que o futuro da mesma estará assegurado no país.
"Claro que as pessoas não dão tanto realce porque não vencíamos, mas há muitos anos que dizia: iria ser natural o futuro do futsal português. Estava garantido, mesmo quando terminasse o Ricardinho ou outro. Vêm novos miúdos, é só olhar para o Europeu sub-19, para as gerações que vêm a seguir, para tudo o que está a ser feito por todos os clubes portugueses, era muito natural que isto acontecesse," indicou, de forma afirmativa.
Para dar seguimento a este momento de glória para o futsal de Portugal, atual campeão europeu e mundial de futsal, o selecionador define como "obrigação" da estrutura federativa "proporcionar oportunidades aos jovens".
Jorge Braz abordou uma sucessão natural na equipa nacional, sem prejuízo na qualidade ou na ambição: "Se eles têm valor e se também trabalham para atingir este patamar, estamos cá para confiar neles totalmente, porque, se tiver qualidade, o que interessa se tem dezoito anos ou trinta".
"Temos uma confiança absoluta em tudo o que tem vindo a ser feito. Parece que a Cidade do Futebol vai ter um museu daqui a uns tempos e temos de contribuir para isso," assegurou, confiante quanto a um futuro brilhante para o futsal nacional.