Foi uma noite praticamente perfeita aquela vivida pela seleção nacional em Praga no sábado. A formação das quinas visitou e goleou a Chéquia (4-0) num jogo de sentido único e em que a vitória portuguesa nunca esteve em causa. Para melhorar o cenário, a Espanha foi derrotada em casa, ficando o caminho aberto para que Portugal possa, de facto, marcar presença na final four da Liga das Nações.
Numa noite com quatro golos, dois deles da autoria de Diogo Dalot, a exibição portuguesa foi quase imaculada e merecedora de um resultado tão avolumado. De resto, foi mesmo a vitória mais folgada de Portugal no histórico de confrontos com os checos.
⌚️Apito final: CZE 0-4 POR
— playmakerstats (@playmaker_PT) September 24, 2022
🇵🇹Portugal rubricou a maior vitória frente à Chéquia em 5 jogos.
️Vence há 4 jogos consecutivos, a única derrota dos lusos aconteceu em 1996 nos quartos do Euro 96 com a 'chapelada' de Poborsky. Marcou 10 golos e sofreu apenas dois. pic.twitter.com/xBZrbt8sMX
Mas, agora sim, vamos aos protagonistas.
A figura
O protagonista da noite em Praga foi apenas e somente Diogo Dalot. Chamado ao onze para suprimir a ausência de João Cancelo, que estava castigado, o lateral direito do Manchester United transformou-se num... goleador improvável. Abriu o ativo na Chéquia, após um lance que o próprio iniciou, e na segunda parte 'abriu o livro' com um grande golo fora da grande área. Estreou-se a marcar e logo em dose dupla na noite em que cumpriu a 6.ª internacionalização na seleção principal. Um golo de pé direito e outro de pé esquerdo.
⌚️55' CZE 0-3 POR
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️Defesas de 🇵🇹Portugal a bisar num jogo:
2022 Dalot vs Chéquia
2020 Rúben Dias vs Croácia
1999 Paulo Madeira vs Liechtenstein
1989 Frederico vs Angola
1980 Humberto Coelho vs Israel
1968 Jacinto vs Roménia pic.twitter.com/gojp6yaT2A
A surpresa
Mário Rui foi o escolhido para alinhar na lateral esquerda, ganhando a corrida a Nuno Mendes, e acabou por dar uma boa resposta, ficando diretamente ligado ao segundo golo. O lateral do Napoli assistiu Bruno Fernandes e foi muito certinho na hora de defender.
A desilusão
Patrik Schick regressou às opções dos checos e era apontado como a maior ameaça para a defesa portuguesa. No entanto, o avançado do Bayer Leverkusen foi facilmente anulado pela dupla de centrais formada por Danilo e Rúben Dias, ao mesmo tempo que desperdiçou uma grande penalidade à beira do intervalo. Noite para esquecer.
Os selecionadores
Jaroslav Silhavy
Na antevisão da partida, o selecionador checo deixou em aberto que o empate era um resultado que interessava mas, a bem da verdade, a Chéquia foi tudo menos perigosa. Num jogo de sentido único, o momento de maior perigo foi mesmo o lance do penálti... desperdiçado.
Fernando Santos
Após uma semana marcada pela surpreendente renúncia da Rafa Silva, o selecionador nacional respondeu às críticas da melhor forma: com uma vitória categórica. Portugal ganhou e ganhou bem na Praga. Não foi uma exibição deslumbrante, mas não deixou de ser bastante competente. Um bom indicador quando no horizonte já está o Mundial'2022.
O árbitro
Srdjan Jovanovic não teve uma noite complicada entre mãos, mas teve o mérito de conseguir controlar o jogo sem ser necessário mostrar qualquer cartão. Deixou o jogo fluir e apitou apenas quando necessário.
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