O presidente da UEFA concedeu uma entrevista, esta segunda-feira, onde abordou alguns problemas que se desencadearam com a possível criação da Superliga Europeia, ideia que começou por ser promulgada por 12 clubes e agora apenas com três clubes a suportar essa prova (Real Madrid, Barcelona e Juventus).
"Duvido que daqui a 10 ou 15 anos tais ideias voltem. Temos três presidentes de clubes que ainda reclamam algo pelos seus egos, mas por outro lado, foram os primeiros a inscreverem-se na Liga dos Campeões por medo de serem expulsos. Os ingleses definitivamente não vão aderir mais, e não vejo uma competição séria sem os clubes ingleses, que são provavelmente os mais importantes do futebol europeu", começou por dizer Ceferin, numa entrevista concedida ao meio esloveno Sportni SOS.
"Aqueles eram dias realmente tempestuosos [em que a Superliga foi anunciada]. Quando chegar a altura, poderei dizer mais sobre o assunto ou escrever um livro que seria muito interessante. Naqueles dias não dormi, comi ou bebi durante 48 horas. Recebi chamadas de apoio, ameaças, etc. ..... Não tenho qualquer relação com Agnelli, e não tinha muito com Florentino antes. Na final da Liga dos Campeões dissemos adeus correctamente. Ele sentou-se ao meu lado, a UEFA não é o meu organismo privado, segundo o protocolo o finalista senta-se sempre ao lado do presidente. Falámos correctamente e não tocámos no tema da Superliga", complementou.
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