A FIFA endereçou, esta quinta-feira, uma carta a todas as seleções que irão disputar o Campeonato do Mundo, na qual apela a que sejam colocadas de parte questões como as condições de trabalho dos migrantes ou os direitos das mulheres, no Qatar.
O Desporto ao Minuto sabe que, tal como foi noticiado pelo portal britânico The Athletic, nesta missiva, assinada pelo presidente, Gianni Infantino, e pela secretária-geral, Fatma Samoura, consta um pedido bem claro: "Agora, por favor, vamos focar-nos no futebol".
"Sabemos que o futebol não vive num vácuo e estamos, igualmente, cientes de que há vários desafios e dificuldades de natureza política em todo o mundo. Mas, por favor, não deixem o futebol ser arrastado para cada batalha ideológica ou política que existe", pode ler-se.
O organismo que rege o futebol mundial diz tentar "respeitar todas as opiniões e crenças, sem dar lições de moral ao resto do mundo", mas pede também às federações que tenham "respeito" pela "diversidade" entre países.
"Nenhuma pessoa, cultura ou nação é 'melhor' do que qualquer outra. Este princípio é a pedra basilar do respeito mútuo e da não-discriminação. E é também um dos valores nucleares do futebol. Por isso, recordemo-nos todos disso e deixemos o futebol assumir o palco central", refere.
"No Mundial, temos a ocasião e a oportunidade únicas para dar as boas-vindas e aceitar todos, independentemente da origem, do contexto, da religião, do género, da orientação sexual ou da nacionalidade. Vamos aproveitar essa oportunidade e unir o mundo através da linguagem universal do futebol", completa.
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