O Mundial'2022 vai mesmo ser zero álcool. Os rumores de uma proibição por parte da família real do Qatar já tinham chegado na manhã desta sexta-feira, tendo sido dado como oficial por parte do New York Times ainda nesta manhã.
Cerveja, a principal bebida alcoólica quando se fala de futebol, estará banida dos recintos desportivos no Qatar. A ordem foi acatada pela FIFA, mas não vai sair barata à organização. Diz a mesma fonte que a Budweiser será a principal prejudicada no meio de todo este processo.
A marca de cerveja, um dos principais patrocinadores da prova do Qatar, vai deixar de ter o seu nome espalhado no Mundial. Por esse motivo, e porque um contrato entre as duas partes foi celebrado, a Budweiser terá o direito a receber uma indemnização.
Segundo a mesma fonte, o acordo de patrocínio estava avaliado nos 75 milhões de dólares, cerca de 72 milhões de euros. Esse valor deverá ser revertido para a empresa americana, apesar de os valores da indemnização não terem sido ainda divulgados.
A decisão de banir a cerveja, segundo conta o New York Times, já deixou vários adeptos chateados. As várias restrições na prova não têm sido do agrado da maioria, mas a organização do Mundial não está autorizada a endereçar, para já, qualquer mensagem.
Quem já reagiu, através das redes sociais, foi a Budweiser. A marca recorreu às redes sociais para deixar uma mensagem com algum sarcasmo perante uma situação prejudicial para a marca. Contudo, a publicação acabou por ser apagada.
A publicação da Budweiser que acabou por ser apagada.© Reprodução/Twitter Budweiser
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