A Federação Alemã de Futebol (DFB) emitiu, ao início da tarde desta quarta-feira, um comunicado no qual explicou o protesto levado a cabo pela seleção orientada por Hans-Dieter Flick antes da partida de estreia no Campeonato do Mundo.
Os jogadores posaram para a tradicional fotografia de mão na boca, nos instantes que antecederam o encontro com o Japão, algo que, confirma o organismo, tem a ver com a vontade de estes defenderem os direitos humanos.
"Com a braçadeira de capitão, quisemos dar o exemplo dos valores pelos quais vivemos, na seleção: a diversidade e o respeito mútuo. Sejamos barulhentos, juntamente com as outras nações. Isto não é uma mensagem política. Os direitos humanos são inegociáveis", pode ler-se.
"Não devia ser preciso dizer isto. Infelizmente, ainda o é. É por isso que esta mensagem é tão importante para nós. Impedir-nos de usar a braçadeira é como impedir-nos de usar a boca. A nossa posição mantém-se", completou.
Wir wollten mit unserer Kapitänsbinde ein Zeichen setzen für Werte, die wir in der Nationalmannschaft leben: Vielfalt und gegenseitiger Respekt. Gemeinsam mit anderen Nationen laut sein. Es geht dabei nicht um eine politische Botschaft: Menschenrechte sind nicht verhandelbar. 1/2 pic.twitter.com/v9ngfv0ShW
— DFB-Team (@DFB_Team) November 23, 2022
Leia Também: De mão na boca. Alemanha protesta contra FIFA antes da estreia no Mundial