O antigo futebolista brasileiro Pelé está internado desde a passada terça-feira no Hospital Israelita Albert Einstein e prossegue a recuperação a um infeção respiratória que sofreu nos últimos dias.
A idade avançada do ex-jogador, assim com os recentes problemas de saúde, fez soar os alarmes e muita gente temeu o pior. Ainda assim, familiares de Pelé garantiram que o brasileiro não corre o risco de morrer.
"Há umas três semanas ele apanhou Covid. Está vacinado, com todas as vacinas, mas por causa do medicamento do cancro, da quimioterapia, que está fragilizado, apanhou uma infecção no pulmão. Por isso que ele foi para o hospital, por causa da infecção no pulmão", começou por dizer Kely Nascimento, filha de Pelé, em declarações à TV Globo.
"No hospital, ele está mais assessorado. Mas não está nos cuidados intensivos e sim num quarto normal. Então, ele não está em risco. Por ser uma pessoa mais delicada de saúde é melhor estar no hospital", explicou Flávia, outra das filhas do antigo internacional brasileiro.
"É muito injusto começarem a falar que está em estado terminal, com tratamento paliativo. Não é isso. Acreditem em nós. Mais do que ninguém, nós não queremos que chegue esse momento. Claro que um dia vai acontecer, mas não é agora, não é preciso ficar nesse alarme antecipando uma situação que não existe agora", detalhou ainda Flávia Nascimento.
"As pessoas mandam-me os pêsames (nas redes sociais). Eu digo que vou colocar o telefone de lado e não vou responder ninguém. Só que fico a sentir que tenho que responder às pessoas. Não contar tudo, mas dizer que não é assim. Não estamos a correr para lá para dizer adeus. Estamos a revezar-nos, ele está doente, está velhinho, mas está lá por uma infecção no pulmão. Ele está a tomar antibiótico e, quando melhorar, vai para casa de novo. Ele não está a dizer adeus no hospital", finalizou Kley Nascimento.
Pelé, de 82 anos, dera entrada no Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo na última terça-feira para reavaliação do tratamento a um cancro no cólon, detetado em setembro de 2021, mas acabou por sofrer uma infeção respiratória, "tratada com antibióticos", explicou a equipa médica, adiantando que o seu estado geral está a melhorar.
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