Wilson Eduardo e o dilema entre Portugal e Angola: "Acabei por ceder"
Wilson Eduardo é um nome incontornável no passado recente do Sporting de Braga, embora também tenha passado pela formação de FC Porto e Sporting. Em entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, o avançado dos turcos do Alanyaspor recordou as passagens por Portugal, abordou a troca da seleção das quinas por Angola e avaliou o momento atual da carreira.
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Wilson Eduardo jogou no futebol português durante grande parte da sua carreira. Porém, aos 32 anos, encontra-se a cumprir a terceira temporada consecutiva no estrangeiro, a segunda nos turcos do Alanyaspor.
Em entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, o avançado luso-angolano falou de vários assuntos relacionados com o percurso na formação entre FC Porto e Sporting, os sucessivos empréstimos, os contornos da saída dos leões (onde nunca chegou a jogar com o irmão João Mário) e a afirmação no Sporting de Braga.
Pelo meio, Wilson Eduardo enalteceu a importância de jogar em realidades diferentes, desde as divisões inferiores às saídas para o estrangeiro, tendo ainda recordado o dilema entre representar a seleção portuguesa - onde jogou ao serviço dos sub-21 - e a de Angola.
Sobre a possibilidade de regressar a Portugal, permanece uma incógnita, mas há a certeza de que o futuro está a ser preparado para continuar a vingar no mundo do futebol.
Agarre no cinto e siga viagem pela carreira de Wilson Eduardo, que tratou de deixar algumas revelações em relação ao passado... e ao futuro.
Ida para o Sporting? O meu processo não foi tão fácil como o do João Mário, até porque o FC Porto, na altura, não me queria libertar.
O Wilson passou pela formação do FC Porto e, mais tarde, mudou-se para os iniciados do Sporting. Como tudo isso aconteceu?
Comecei a acompanhar o meu tio, que jogava no Desportivo de Vílar, nos treinos e nos jogos. Falaram comigo para começar a treinar com os infantis, porque eles não tinham escolinhas. Tudo começou aí. Depois de um ano, o filho do presidente do clube, Pedro Maia, que atualmente é árbitro, tinha uma boa relação com o meu tio e levou-me à experiência para o FC Porto. Ficaram comigo durante quatro anos, e, em 2004, mudei-me para o Sporting, porque os meus pais separaram-se. A minha mãe foi viver para Lisboa. Tinha a opção de ficar no lar do Porto, como muitos colegas meus fizeram, que não davam tanta importância à escola. Ficou, então, decidido que ia para Lisboa com os meus irmãos. No início, não foi fácil. O Sporting já me conhecia de alguns torneios que disputaram com o FC Porto. Falei com o senhor Aurélio [Pereira], fiz dois treinos e falaram comigo para ficar. Com o meu irmão [João Mário], aconteceu o mesmo e acabou por ir para os infantis. Ainda assim, o meu processo não foi tão fácil como o dele, até porque o FC Porto, na altura, não me queria libertar. Havia aquela questão de estar a viver a um determinado número de quilómetros do clube e cederam apenas em dezembro desse ano, já depois de ter feito os primeiros treinos no mês de junho. Chegaram a acordo e comecei o meu percurso no Sporting, onde fiz o resto da formação.
Foi subindo escalões de formação no Sporting, mas demorou até se estrear na equipa principal (2013/14) e começou por ser emprestado ao Real SC e ao Portimonense, clubes de divisões inferiores. Essas experiências foram essenciais para o seu crescimento?
Penso que sim. Já muitas pessoas me perguntaram sobre isso e rapidamente consigo justificar. No Sporting, estamos na nossa zona de conforto, porque nos conhecem e estamos num clube grande. Nada nos faltava e tínhamos tudo o que necessitávamos, mesmo que não fosse no momento, acabava-se por arranjar. A experiência no Real SC acontece porque o Sporting tinha feito um protocolo e cederam vários jogadores que transitaram de juniores para seniores. Já tinha a proposta do Portimonense antes e, devido a esse protocolo, nada aconteceu. Fiz metade dessa época [2013/14] no Real, na terceira divisão. Foi importante ter um choque de realidade. Tínhamos privilégios [no Sporting] e ver que colegas meus tinham de trabalhar e ainda ter a disponibilidade de, ao final do dia, irem treinar, não é fácil. Penso que todo esse processo é importante para quem está a jogar num clube grande, a não ser que tenha a oportunidade de ir diretamente para a equipa principal, para se aperceber de como as realidades são diferentes ao que estamos habituados. No Portimonense, as coisas já começaram a ser um pouco mais simples, numa equipa que lutava para subir [à I Liga], com alguns jogadores que já conhecia.
O Wilson somou novos empréstimos entre 2010 e 2013, desta vez a clubes da I Liga, desde o Beira-Mar e o Olhanense até à Académica, que se tinha qualificado para a Liga Europa. Nessa altura, já sentia que merecia uma oportunidade no Sporting?
Nós agora temos as equipas B, em que podemos estar a competir num campeonato secundário e, quando nos evidenciamos, acabamos por ser aposta nas equipas principais, como temos visto nos 'grandes'. Só que, na altura, não tínhamos isso e, entre ficar no Sporting a fazer meia dúzia de jogos por época ou sair para jogar regularmente noutro clube de I Liga, penso que foram apostas boas, que me deram outro calo para estar em melhor forma no regresso ao Sporting [em 2013]. Tanto no Beira-Mar, numa experiência com o Leonardo Jardim [que o lançou no Sporting], como no Olhanense, com Sérgio Conceição, assim como com o Pedro Emanuel, na Académica, trataram-se de experiências que me ajudaram bastante. Fiz muitos jogos e cresci. Curiosamente, saí para a Académica depois de ter ganho ao Sporting na Taça de Portugal [em 2012], que acabou por se qualificar para a Liga Europa, e, aí, já fiz jogos internacionais. Os empréstimos que tive foram mesmo importantes.
Wilson Eduardo destacou-se num jogo europeu da Académica, com um bis frente ao Atlético de Madrid, precisamente antes de regressar ao Sporting para fazer a estreia pela equipa principal.© Getty Images
O bis ao Atlético de Madrid, com a camisola da Académica, foi um dos melhores momentos da carreira até então?
Um dos [momentos] não. Penso que foi mesmo o momento da minha carreira. A minha escolha pela Académica também baseou-se no facto de poderem jogar uma competição europeia. Nunca tinha trabalhado com Pedro Emanuel, mas sim com um dos adjuntos, que até ajudou a fazer essa 'ponte' na transferência. Esse jogo [diante do Atlético de Madrid] foi muito importante, pelo facto de virem de cerca de 16 jogos sem perder. Ver uma modesta Académica a vencer e fazer dois golos foi o ponto mais alto, na altura, da minha carreira.
Essa época de 2013/14, pela mão de Leonardo Jardim, foi o momento certo para vingar no Sporting?
Creio que sim. Foi o momento em que eu tive a oportunidade de jogar. Uma coisa é pertencer ao plantel e não ter tantas hipóteses de jogar. Só que o Sporting teve um ano tão atípico [na época 2012/13] em que terminou no sétimo lugar e esteve fora das competições europeias, pelo que acabou por apostar em jogadores da formação, como foi o caso. Foi com o treinador certo. Foi com ele que me estreei na I Liga [no Beira-Mar] e também no Sporting. A época até começou bem, mas não terminou da melhor forma. No geral, penso que correu bem.
Avançado luso-angolano chegou ao Sporting com 13 anos e só se estrou pela formação principal aos 23 anos.© Getty Images
Coletivamente, o Sporting fica no segundo lugar, já com o Bruno de Carvalho na liderança do clube. Reinava algum tipo de ambiente de confiança de que poderiam ter sido campeões?
Lembro-me de que nós começámos muito bem, principalmente na primeira metade da época. Sabíamos que ia ser difícil, porque vínhamos de um ano menos bom. O Cédric Soares, por exemplo, não jogou tanto no ano anterior e virou titular absoluto. Jogadores como André Martins, Carlos Mané e William Carvalho também se fixaram no onze. Não tendo competições europeias, jogávamos de semana a semana. Houve até uma altura em que lutámos por isso [pelo título de campeão], mas, depois, o objetivo passou por segurar o segundo lugar para nos dar acesso à Liga dos Campeões. Não se pode dizer que tenha sido um ano mau, por tudo o que tínhamos à volta.
Na temporada seguinte, é emprestado a dois clubes no estrangeiro (o Dínamo Zagreb e o Den Haag). Por que razão isso aconteceu após uma época positiva em Alvalade?
Vou ser muito sincero. Comecei a pré-época [de 2014/15] com o Marco Silva e até arranquei bem. Joguei num torneio de Lisboa. Mas já estava a surgir a possibilidade de regresso do Nani. Foram sinceros, falaram comigo e, tendo em conta que o plantel já tinha o Carrillo e o Capel, disseram-me que não iria ter muitas hipóteses de jogar. Disse ao mister que preferia mesmo que fossem sinceros comigo e tentaria arranjar uma solução. Surgiu a oportunidade de ir para o Dinamo [Zagreb], com quatro portugueses na equipa, e decidi abraçar a primeira aventura no estrangeiro, a título de empréstimo. Saí com uma opção de compra elevada, não me lembro do valor, mas chegámos a dezembro [de 2014] e já estávamos fora das competições europeias, um dos objetivos do clube, pelo que não acionaram a cláusula de compra para apostarem em jogadores para vender. Fiz os últimos meses dessa época nos Países Baixos, e só depois regressei ao Sporting.
Extremo conquistou dois títulos ao serviço do Sporting de Braga, a Taça de Portugal em 2015/16 e, mais tarde, a Taça da Liga em 2019/20.© Getty Images
Seguiram-se cinco épocas no Sporting de Braga, com mais montra europeia e dois títulos. Foram os anos mais estáveis da sua carreira?
Sem dúvida. Antes disso, desde que me tornei profissional até chegar a Braga, andava a saltar de cidade em cidade em Portugal e ainda fui para fora [do país]. Cheguei a Braga e estive cinco anos no mesmo clube, onde estava estável, feliz e as pessoas gostavam de mim. Continuo a ter uma relação muito boa com as pessoas que lá trabalham, com o presidente [António Salvador], com quem falo algumas vezes. Foi algo que surgiu porque, mais uma vez, o treinador do Sporting, na altura Jorge Jesus, foi sincero comigo. Uma pessoa não pode ficar chateada, o futebol é mesmo assim. Ele falou comigo sobre a possibilidade de rumar a Braga para estar num clube que lutava por títulos, até porque o [Sporting de] Braga já tinha ganho a Taça da Liga e já lutava pelos primeiros quatro lugares da tabela, pelo que iria ser bom para mim. Não foi uma situação fácil para sair. Só no último dia de mercado é que isso aconteceu. Sem dúvida que foi a melhor decisão. Foram cinco anos fantásticos.
Contribuiu com vários golos e assistências ao longo desses anos, mas, na época 2018/19, registou 15 golos. Foi essa a melhor época de sempre a nível pessoal?
A nível pessoal, sim. Vinha de uma lesão chata e complicada no meu segundo ano em Braga, em que fiquei o ano de 2017 todo de fora. Tive recaídas e fui operado. No ano a seguir, com o mister Abel [Ferreira], foi aquele em que me destaquei mais com golos. Não tive nenhum título nesse ano, mas, em termos de números pessoais, foi, sem dúvida, o melhor.
Tinha a esperança de chegar à seleção principal [de Portugal]. Não aconteceu e acabei por ceder para representar Angola.
Em 2019, ainda no Sporting de Braga, o Wilson estreou-se na CAN por Angola. A visibilidade em Portugal foi crucial para essa chamada à seleção?
Penso que sim. Os meus pais nasceram lá e lembro-me que me chateavam, entre aspas, para que pudesse representar a seleção de Angola. O treinador era o Lito Vidigal, que falou bastante comigo para essa possibilidade. Só que eu estava nos sub-21 [de Portugal] e tinha a esperança de chegar à seleção principal. Não aconteceu, eles continuaram a falar comigo e acabei por ceder. Não o queria fazer, até porque podia ficar a sensação que só o estava a fazer se Angola se apurasse para a CAN. Não cairia tão bem, não nas pessoas da Federação, mas mais no povo angolano. Tudo ia ser diferente se as coisas não corresse bem, por ter ido apenas para uma grande competição. Em conversas com o meu pai, decidi que era a altura certa. Fiz ainda um jogo [antes da CAN]. Era para ter feito dois ou três, mas ainda não tinha todo o processo de documentação tratado. Acabei por fazer o último jogo [de qualificação], sabendo que, se não vencêssemos, não íamos à CAN. Estando bem no clube, queria sempre ajudar na seleção.
Jogar pela seleção principal de Portugal é, de alguma forma, um sonho que ficou por cumprir?
Claro que era um desejo. Lembro-me que, já na altura do Sporting, tinha somado vários golos e assistências pelos sub-21, cheguei a estar pré-convocado [para a seleção principal], mas nunca nada aconteceu. Jogar pela seleção de Angola foi uma opção minha, podia não o ter feito, mas optei por isso e não me arrependo.
Saída do Sporting de Braga? A questão dos valores do contrato teve um peso. Não fujo disso. Foi uma das razões.
O que o levou a sair do Sporting de Braga para o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, em 2020/21, após cinco épocas no Sporting de Braga?
Acabou por ser um bom contrato para mim, não posso negar. Há quem goste de ser politicamente correto e foge a esta realidade [a nível financeiro]. Esta é uma profissão como outra qualquer, mas em que a carreira acaba por ser mais curta. A questão dos valores do contrato teve um peso. Não fujo disso. Foi uma das razões. A outra era querer sair, depois de uma experiência menos boa na Croácia, para experienciar outra realidade.
Ao fim de uma época, sai para o Alanyaspor e já se encontra a jogar na Turquia pela segunda temporada consecutiva. Sente que, aos 32 anos, está a jogar ao nível desejado?
Não me posso queixar do sítio onde estou. Mesmo nos Emirados Árabes Unidos há cada vez mais jogadores estrangeiros, e os [jogadores] locais acabam por ter de se esforçar mais um pouco. Na Turquia, não estamos ao nível dos cinco ou seis grandes campeonatos da Europa, mas temos bons jogadores, boas equipas e o campeonato acaba por ser competitivo. As equipas estão muito próximas. Uma derrota leva-nos três ou quatro posições para baixo. Uma vitória coloca-nos no top5. Para nós, jogadores, acaba por ser atrativo. A verdade é que já estou no meu segundo ano aqui. A cidade [Alanya] é excelente. Estamos em dezembro e tenho aqui um calor fantástico. Não sentimos a realidade turca por ser uma cidade mais turística. Estou aqui com a minha família e estamos bem, é um contexto que me agrada.
Esta época, em oito jogos, marcou por três ocasiões. Tem alguma meta a atingir?
É sempre superar a dos anos anteriores. Claro que tento superar a minha melhor marca, que foi no Sporting de Braga [15 golos], mas o objetivo passa sempre mais por superar a marca da época anterior, em termos de evolução. Para nós, jogadores que estão na frente, é sempre melhor apresentar números. Na época passada, as coisas até terminaram bem, mas não comecei da melhor maneira. Não tive muitos minutos até dezembro [de 2021], depois chegou um treinador italiano [Francesco Farioli] e comecei a ser aposta mais vezes, fiz golos, mas tive uma lesão em que fiquei dois meses fora da competição.
Avançado de 32 anos encontra-se a representar o Alanyaspor pela segunda temporada consecutiva.© Getty Images
De que forma olha para o sucesso de Jorge Jesus na Turquia, pelo Fenerbahçe, até ao momento?
Acabou por ter vários reforços, assim como aconteceu no Flamengo e em vários clubes por onde passou. Tem jogadores internacionais, que vieram de bons campeonatos. Tudo isso ajuda. Vai em primeiro no campeonato, passou a fase de grupos da Liga Europa. Penso que está a fazer um bom trabalho, mas vai ter agora uma equipa que pode tentar equilibrar o cenário, que é o Galatasaray. O Fenerbahçe tem qualidade para vencer o campeonato, vamos lá ver como as coisas correm até ao final [da temporada].
Imagina-se a regressar ao futebol português?
Diria que sim. Uma pessoa nunca sabe o futuro. Não digo já. Termino contrato entretanto com o Alanyaspor [no final da temporada] e a verdade é que não sei o futuro. Sem dúvida que é uma possibilidade. Posso voltar a Portugal. Não teria qualquer problema com isso. Espero que não seja para já, para ser sincero.
Regresso a Portugal? Não é um desejo imediato voltar. Neste momento, prefiro continuar fora [do país]. Já comecei a preparar o futuro.
Se voltasse a Portugal, seria para qual clube preferencialmente?
Não tenho isso em mente. Por toda a minha ligação ao [Sporting de] Braga, poderia ser aí . No fundo, não houve nenhuma situação de contacto. Tenho vários amigos que trabalham em clubes em Portugal, não só jogadores, também diretores, mas não houve nenhum contacto para que pudesse regressar [a Portugal]. Não é um desejo imediato voltar e não tenho preferência em nenhum clube. Neste momento, prefiro continuar ainda fora [do país].
Apesar de tudo, regressou recentemente a Portugal para integrar algumas sessões de treino na AlfraClinic. Qual a importância de ter esses treinos individuais, à parte do clube, para manter a forma física?
Para ser sincero, já conhecia o David Rosa (fisiologista do exercício) e o João Coito (fisioterapeuta). No ano passado, a certa altura, falaram-me sobre o trabalho deles e foi aí que me juntei. Posso dizer que a experiência foi e é fantástica. Temos todo o tipo de acompanhamento no ginásio e no campo. Em caso de lesão, temos a parte da fisioterapia. Acabamos por ter à disponibilidade tudo o que um jogador necessita, não só na pré-época, mas também durante a época. Se for preciso trabalhar uma ou outra situação, acabamos por ter tudo ali [em Alfragide] e só posso falar bem disso. Sempre que me perguntam um bom sítio para um jogador trabalhar [à parte do clube], eu aconselho a AlfraClinic.
David Rosa representou o Torreense na última temporada e, recentemente, passou a ajudar jogadores a manter e melhorar a performance, sendo que Wilson Eduardo foi um dos vários atletas a procurar a AlfraClinic.© Filipe Amorim
Imagina-se a jogar até que idade? Alguma meta?
É uma boa pergunta. Vai ser até onde o corpo me deixar. Penso que é muito importante sabermos até onde temos capacidade para corresponder à exigência. Para jogar ao alto nível, a exigência é muita e o corpo tem de responder bem. Assim que sentir que já não tenho capacidade para a exigência que uma primeira ou segunda Ligas exigem, penso que é a altura ideal para deixar. Não irei tentar arriscar-me numa situação que não é boa para mim, nem para o clube. Já comecei a preparar o futuro, como é óbvio. Comecei a tirar o curso de treinador, já tenho o primeiro nível e quero tirar o segundo agora. Depois, logo se verá o que irei fazer no futuro, mas, tendo essa possibilidade de conciliar o futebol e tentar ter algum curso no meio do futebol, irei fazê-lo.
Quando a carreira de futebolista, vamos ter o Wilson presente no mundo do futebol, é isso?
Não sei se é o que pretendo. Tendo essa possibilidade de adiantar serviço, se é assim que posso dizer, começando a preparar o futuro neste curso, melhor. Já tirei quando estava no Sporting de Braga, agora estando fora é mais complicado, porque temos de lá estar presencialmente. Assim que tiver a possibilidade, quero tirar o segundo nível.
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