Gianni Infantino refutou, esta sexta-feira, em conferência de imprensa, as críticas de que a FIFA tem vindo a ser alvo por impedir as seleções de defenderem causas políticas e de direitos humanos no decorrer do Campeonato do Mundo.
O presidente do organismo que rege o futebol mundial mostrou-se "muito grato aos mais de 200 países" que apoiaram publicamente a sua reeleição, em 2023, mas também aos "restantes", pelas críticas que lhe dirigiram, entre eles, a Federação dinamarquesa, que já assumiu mesmo estar a ponderar uma 'separação'.
"Há muitas preocupações diferentes em muitos países diferentes, com culturas diferentes e formas diferentes de olhar para as coisas. Enquanto FIFA, temos de lidar com todos. Somos uma organização global. Todos têm de juntar-se. No que diz respeito aos regulamentos e às proibições... Não tem a ver com proibir ou deixar de proibir, tem a ver com respeitar os regulamentos", começou por dizer.
"Todos podem exprimir as suas crenças, mas, em campo, temos de respeitar o futebol. Estes regulamentos estão lá para isso, para proteger 211 equipas e os seus adeptos, que querem desfrutar do futebol. Sinceramente, acredito que a FIFA está a defender valores e direitos humanos de todos, no Mundial, mas também acredito que os adeptos que vão aos estádios e os milhões que vêm a partir da TV têm os seus próprios problemas", prosseguiu.
"Só querem passar 90 minutos sem pensar em mais nada a não ser em um momento pequeno de emoção. Temos de lhes dar um momento em que podem esquecer os próprios problemas e desfrutar do futebol. Fora do jogo, todos podem exprimir as opiniões como querem", completou.
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