Quem vai ao ar perde o lugar? Suplentes do Sporting bem tentaram...

Leões cederam quatro jogadores durante o Mundial (três deles habituais titulares) e houve quem tivesse aproveitado para brilhar nos jogos da Taça da Liga.

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Miguel Simões
22/12/2022 08:03 ‧ 22/12/2022 por Miguel Simões

Desporto

Sporting

A pausa das competições de clubes durante o Mundial do Qatar não se aplicou à Taça da Liga e, dessa forma, vários jogadores do Sporting aproveitaram a ausência dos jogadores cedidos para as seleções para somar alguns minutos... e não só.

Rúben Amorim recorreu a alguns suplentes para integrar os onzes escolhidos para os jogos da fase de grupos da Taça da Liga (algo que já não aconteceu nos 'quartos', na goleada ao Sporting de Braga, por 5-0) e há quem tenha contribuído com golos e assistências.

Com ausências em todos os setores do terreno, o jovem treinador dos leões optou pela titularidade de jogadores como José Marsà, Dário Essugo e Mateus Fernandes, nomeadamente para ocupar os lugares de Hidemasa Morita (Japão), Manuel Ugarte e Sebastián Coates (ambos do Uruguai), além de Fatawu (Gana).

A partir do banco, ainda houve tempo e espaço para outros jovens se destacarem, desde Sotiris Alexandropoulos a Arthur Gomes e Jovane Cabral, sendo que estes dois últimos chegaram a integrar o onze diante do Marítimo, na goleada por 5-0 a fechar o grupo B da competição.

Passo a passo...

Para colmatar a ausência do central e capitão Sebastián Coates, Rúben Amorim não hesitou em apostar na titularidade de José Marsà, que se juntou a Matheus Reis e Gonçalo Inácio na defesa, diante de Farense (6-0) e Rio Ave (0-2), sem qualquer golo sofrido e com notas de realce no processo de amadurecimento.

Dário Essugo 'vingou' em moldes semelhantes ao do colega espanhol e, com as cedências de Manuel Ugarte e Hidemasa Morita, integrou o setor intermédio da equipa, com iniciativas que culminaram em alguns aplausos nos primeiros dois jogos, tendo contado com a experiência de Pedro Gonçalves no centro do terreno, uma vez que Marcus Edwards instalou-se na frente de ataque, com Francisco Trincão e Paulinho.

Ainda no setor intermédio, Mateus Fernandes somou vários minutos e afirmou-se como titular frente ao Marítimo (5-0). Não só assistiu nesse jogo, como já tinha marcado no primeiro duelo da fase de grupos, na conversão de uma grande penalidade diante dos algarvios.

Notícias ao Minuto Médio português de 18 anos estreou-se a marcar pela equipa principal do Sporting, na goleada frente ao Farense (6-0).© Getty Images  

Outro médio que se mostrou a Alvalade foi Sotiris Alexandropoulos (entretanto lesionado), utilizado a partir do banco nos quatro duelos da Taça da Liga, com particular destaque para o primeiro, em que alinhou durante toda a segunda parte. Sempre que entrou, acrescentou algo, apesar de não ter registado golos ou assistências.

Ficam a sobrar Arthur Gomes e Jovane Cabral. O brasileiro já tinha somado oito jogos até ao Mundial e aproveitou para 'espalhar o perfume' do seu futebol nas quatro ocasiões em que os leões foram a jogo, embora só contra o Marítimo tenha sido titular. O mesmo aconteceu com o cabo-verdiano, que reintegrou as opções de Amorim de forma mais esclarecedora, tendo somado uma assistência frente aos madeirenses, tal como Arthur Gomes.

Pouco impacto no regresso dos mundialistas

Com as eliminações de Gana e Uruguai na fase de grupos do Mundial (ambos perderam diante de Portugal), Fatawu Issahaku, Sebastián Coates e Manuel Ugarte chegaram ao reino do leão ainda antes do 'carimbo' para os 'quartos' da Taça da Liga, sendo que este último até chegou a ser opção a partir do banco em Vila do Conde, no encontro da segunda jornada do grupo B. Já Hidemasa Morita saiu de cena no Mundial mais tarde, com a eliminação do Japão nos 'oitavos', diante da Croácia, nas grandes penalidades.

Os dois internacionais uruguaios recuperaram o lugar no 'onze' logo frente ao Marítimo - algo que se estendeu à goleada diante dos bracarenses -, pelo que as afirmações dos restantes jogadores perderam algum gás, enquanto Fatawu tem continuado a somar minutos a partir do banco.

Apesar de tudo, fica a nota da forma como Rúben Amorim soube aproveitar a 'prata da casa' e assegurou um ciclo vitorioso digno de registo (mesmo sem os mundialistas), com 18 golos marcados e nenhum sofrido em quatro triunfos esclarecedores na Taça da Liga. 

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