O jornal espanhol La Vanguardia divulgou, esta segunda-feira, mais revelações da denúncia por parte da alegada vítima, de 23 anos, apresentada junto das entidades espanholas, a propósito das agressões sexuais de que terá sido alvo por parte de Dani Alves, numa discoteca em Barcelona.
A situação remonta a finais de dezembro e, ao contrário do que o internacional espanhol houvera dito inicialmente sobre não conhecer a vítima, as câmaras de segurança do estabelecimento dão conta de que o futebolista acabou mesmo por se fechar numa casa de banho, com uma mulher, durante cerca de 15 minutos.
"Eu não sabia o que estava atrás daquela porta, pensava que seria outra área VIP", afirmou a alegada vítima, de 23 anos, em declarações citadas no jornal espanhol, depois de ter revelado que Dani Alves, acompanhado por um amigo mexicano, começou a "meter conversa" com três jovens, enquanto lhes tocava.
"Eu resisti, mas ele era muito mais forte do que eu. Disse-me que eu era a sua p***. Chamou-lhe put**** várias vezes", completou, ao afirmar que, enquanto era 'arrastada' para a casa de banho, não entendeu as palavras em português que foram sussurradas ao seu ouvido.
De referir ainda que uma das amigas da jovem já tinha revelado, em informações divulgadas pelo jornal El Periódico, que Dani Alves tinha obrigado a alegada vítima "a sentar-se em cima dele" até a atirar ao chão: "Ele esbofeteou-a, levantou-a do chão e penetrou-a até ejacular", contou uma das testemunhas.
Recorde-se que o defesa ex-Barcelona, de 39 anos, viu a sua ligação com o Pumas chegar ao fim, após ter sido detido na passada sexta-feira pelas entidades espanholas, podendo arriscar entre quatro a 12 anos de prisão, numa altura em que a família tem lançado críticas à advogada encarregue de tratar o processo.
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