Ricardo Quaresma concedeu uma entrevista ao jornal O Jogo, publicada esta segunda-feira, a recordar as passagens pelo FC Porto e pelo Inter, clubes que se defrontam nos 'oitavos' da Liga dos Campeões já esta quarta-feira.
"O FC Porto já nos habitou a trabalhar sempre. Na primeira vez em que entrei no clube senti isso. Em todos os jogos, o FC Porto não se acha nem mais nem menos do que ninguém, mas tinha de trabalhar bastante para ganhar", começou por dizer.
"É isso que tem vindo a fazer. Entra e mostra o seu ADN, luta até ao fim, não vira a cara ninguém. Com muita coisa que está sempre por aí a querer derrubá-lo, o FC Porto nunca vira a cara à luta e continua a ganhar títulos importantes, a calar muita gente e a revoltar muita gente", completou.
"Acredito num FC Porto forte e confiante, com um treinador que conhece bem o futebol italiano e que tem essa mentalidade na forma como pensa o jogo. Gosta muito de estar em cima do que o jogo está a pedir. Está sempre atento a isso e a verdade é que o jogo pode pedir-te muitas coisas em vários momentos. Gostava que o FC Porto vencesse e seguisse em frente", acrescentou, antes de falar da passagem pelos dois clubes.
"São clubes muito diferentes, com mentalidades e ideias distintas. O Inter não deixa de ser um grande clube em Itália e o FC Porto é um grande em Portugal. Dentro da estrutura, são muito diferentes. Fui muito feliz no FC Porto, mas no Inter, apesar de ter ganho campeonatos e a Liga dos Campeões, não fui tão feliz", vincou.
Recorde-se que o avançado de 39 anos jogou pelos dragões entre 2004 e 2008, altura em que se mudou para o Inter por duas épocas, sendo que regressou ao FC Porto, mais tarde, entre 2013 e 2015.
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