Notas do FC Porto-Inter: Acabou a 'bella storia d'amore' de Conceição

Dragões estão fora da Liga dos Campeões e não vão fazer companhia ao Benfica nos 'quartos' da prova milionária.

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Miguel Simões
15/03/2023 07:19 ‧ 15/03/2023 por Miguel Simões

Desporto

Análise

O FC Porto não foi além de um empate diante do Inter (0-0) no Dragão, esta terça-feira, e foi afastado da Liga dos Campeões, interrompendo a 'bella storia d'amore' de Sérgio Conceição ao eliminar equipas italianas.

O ambiente nas bancadas prometia e tinha tudo para ajudar o FC Porto a contrariar os efeitos da derrota da primeira mão em Milão (1-0), mas as dificuldades foram bem visíveis, perante um adversário com a lição estudada para 'tombar' a receita de reviravoltas dos dragões em eliminatórias europeias.

Num primeiro tempo equilibrado, o FC Porto foi protagonista dos melhores lances, sobretudo um de insistência concluído por Evanilson, mas também a equipa de Inzaghi assustou Diogo Costa nos contra-ataques rápidos e oportunos, com destaque para a ausência de centenas de adeptos italianos 'barrados' à entrada do estádio.

O tempo começou a escassear gradualmente na segunda parte e, apesar dos riscos tomados por Sérgio Conceição, a equipa azul e branca não encontrou o tão desejado caminho do golo, ainda que não tenha sido por falta de oportunidades.

De forma flagrante, Taremi e Grujic viram os seus remates serem travados pelos ferros já em tempo de descontos, numa eliminatória em que a bola teimou em não entrar na baliza do Inter.

Sérgio Conceição não aplicou a lógica recente frente a conjuntos italianos - com registo 100% vitorioso em casa - e viu o FC Porto ficar pelo caminho nos 'oitavos' da Liga dos Campeões, não acompanhando o Benfica para a fase seguinte.

Vamos então às notas da partida:

Figura

André Onana foi chamado a intervir em meia dúzia de lances e, em todas as ocasiões, revelou a atenção e segurança necessárias para manter a sua baliza a zeros, num jogo em que contou com a ajuda da estabilidade da linha defensiva. É certo que teve a sorte de ver as duas bolas aos ferros, de Taremi e Grujic, já em tempo de descontos, mas todo o trabalho desenvolvido até então ajudou a equipa a seguir em frente na competição, não permitindo qualquer golo ao FC Porto nos dois jogos da eliminatória.

Surpresa

Fábio Cardoso surpreendeu, desde logo, por substituir Pepe, uma vez que se esperava que o internacional português de 40 anos fizesse dupla com Marcano. Dentro do inesperado, o central ex-Santa Clara nunca tremeu e demonstrou estar à altura do desafio, ao intercetar várias investidas dos italianos pelo corredor central, assim como no apoio a Diogo Costa no momento de aliviar o perigo da grande área azul e branca. Apenas faltou ver o ataque da sua equipa ser mais concretizador.

Desilusão

Mehdi Taremi passou praticamente sempre ao lado do jogo até ao tempo de compensação. Conhecido pelo 'faro' de goleador, o iraniano foi anulado pela estratégia defensiva do adversário e não conseguiu soltar-se para criar perigo a Onana durante quase todo o jogo. A exceção aconteceu na sequência de uma bola parada, em que viu um remate ser travado pelo poste, ao qual se seguiu a bola de Grujic à trave. De resto, Taremi não teve mais nenhum lance digno de registo.

Treinadores

Sérgio Conceição mudou seis peças em relação ao onze apresentado diante do Estoril e se algumas mudanças já eram expectáveis, como é o caso das titularidades de jogadores como Galeno e Evanilson, o mesmo não se pode dizer da dupla Marcano-Fábio Cardoso no eixo da defesa, em função da surpreendente ausência de Pepe da ficha de jogo. As substituições aconteceram apenas a partir dos 70 minutos e talvez tenham pecado por tardias, anulando a feliz 'lógica de Conceição', perante um adversário organizado.

Simone Inzaghi tinha a lição estudada e isso ficou bem vincado pela forma como a equipa se apresentou em campo, desde o compromisso defensivo - quase sem comprometer a baliza defendida por André Onana - às transições rápidas na tentativa de 'ferir' o adversário. As substituições surgiram também na entrada para os últimos 20 minutos, à semelhança de Sérgio Conceição, permitindo dar frescura ao ataque e maior solidez na difícil tarefa de manter a vantagem na eliminatória até ao apito final.

Árbitro

Szymon Marciniak protagonizou uma arbitragem segura e sem casos propriamente polémicos. Seguro no momento de apitar as faltas e coerente na forma como geriu o critério disciplinar, o árbitro polaco nunca foi protagonista e ainda conseguiu manter a postura ao enfrentar a 'fúria' do banco do FC Porto após a expulsão de Pepê.

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