O 'capitão' foi a grande figura do encontro, sendo que o primeiro golo, apontado logo aos 20 minutos, foi o seu 100.º pela seleção 'albi-celeste', acrescentando, depois, mais dois, aos 33 e 37, e ainda uma assistência, para Enzo Fernández, aos 35.
Nicolás González, aos 23 minutos, Ángel Di María, aos 78, de grande penalidade, e Gonzalo Montiel, aos 87, marcaram os outros golos do 'onze' de Lionel Scaloni, que voltou a apostar no benfiquista Otamendi para o 'onze' (saiu aos 50).
A formação argentina dominou o encontro do início ao fim e poderia ter marcado logo aos três minutos, num falhanço inacreditável de Lautaro Martínez, que conseguiu não marcar a um metro da baliza, sem ninguém pela frente, isolado por Messi.
Messi, aos 11 e 12 minutos, e Lautaro, aos 14, ainda desperdiçaram novas ocasiões, mas, aos 20, o 'capitão' inaugurou mesmo o marcador, de pé direito, depois de uma assistência de Lo Celso. Um golo histórico, o seu 100.º pela Argentina.
Apenas três minutos volvidos, os anfitriões voltaram a marcar, por Nicolas González, na sequência de um canto, ao chegar mais alto de cabeça do que o guarda-redes Eloy Room com as mãos.
Aos 29 minutos, Lautaro, que o Benfica vai defrontar nos 'quartos' da 'Champions', voltou a falhar, ao contrário de Messi, que 'bisou' aos 33, agora de pé esquerdo, depois de uma assistência de Nicolás González.
Em 'catadupa', vieram mais dois golos: aos 35 minutos, Messi cedeu a bola ao ex-benfiquista Enzo Fernández, que marcou de fora da área, e, aos 37, o '10' aproveitou novo passe de Lo Celso para chegar ao 'hat-trick', com um remate rasteiro e colocado.
Na segunda parte, a Argentina baixou claramente o ritmo, mas, ainda assim, foi falhando oportunidades, com o sexto a chegar apenas aos 78 minutos: entrado aos 67, Di María conquistou um penálti e marcou-o, com a 'bênção' de Messi.
Até final, os 'albi-celestes' foram colecionando ocasiões para chegar ao sétimo, que apareceu aos 87 minutos, apontado por Gonzalo Montiel, o 'herói' da final do Qatar2022, ao marcar o penálti que deu o terceiro título à Argentina, frente à França.
A seleção de Curaçau, que contou com o boavisteiro Kenji Gorré no 'onze', sendo substituído aos 58 minutos, foi praticamente inofensiva em termos atacantes, com Emiliano Martínez a ter muito pouco trabalho, tal como Franco Armani, que entrou aos 80.
Finalizado o encontro, a festa prosseguiu, com Messi a ser agraciado pelos 100 golos e a equipa a dar a volta de honra ao estádio com a taça, e a celebrar ao som da famosa música 'Muchachos', que acompanhou a seleção durante todo o Mundial.
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