A 'aventura' de Graham Potter no comando técnico do Chelsea durou apenas sete meses, tempo que demorou a 'cozinhar-se' uma grave crise desportiva, cujos 'bastidores' são, esta terça-feira, dados a conhecer pelo portal britânico The Athletic.
A publicação alega que o cenário começou a 'desmoronar' desde bem cedo, quando começou a ficar evidente que, pese embora os resultados demonstrados ao serviço do Brighton, o treinador não teria como 'meter a mão' num plantel tão rico em egos como o dos blues, fazendo espoletar algumas 'más línguas'.
Os jogadores não ganharam qualquer tipo de aversão propriamente dita ao inglês, mas não demoraram a chamá-lo "Harry" e "Hogwarts", com uma "pitada de ridículo", nas costas, em referência aos populares filmes de "Harry Potter", num claro sinal de falta de respeito.
Se conquistar algumas das maiores estrelas do futebol mundial era já complicado, ainda mais complicado se tornou, a partir de janeiro, quando o elevado investimento realizado no mercado de transferências levou a que tivesse chegado a ter de trabalhar com um grupo de 40 atletas.
Uma situação inusitada, visto que o plantel era tão amplo que alguns jogadores chegaram a ver-se obrigados a equipar-se nos corredores, por não terem espaço no balneário, e até a sentarem-se no chão, durante as palestras.
As opções de Graham Potter acabaram, também, por não ajudar. É dito que a decisão de lançar o internacional português João Félix a titular no dérbi diante do Fulham, de Marco Silva, dias após ter sido adquirido ao Atlético de Madrid, foi recebida com surpresa.
Tendo perdido o plantel, e com os lugares de apuramento para a próxima temporada da Liga dos Campeões já a 12 pontos de distância, a direção liderada por Todd Boehly acabou por entender que não tinha alternativa se não aplicar a 'chicotada psicológica'.
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