Logo após o triunfo do FC Porto frente ao Famalicão (3-2, após prolongamento), Pepe marcou presença na flash-interview para falar do momento em que ficou furioso com a equipa da arbitragem, afirmando ter sido alvo de insulto racista por parte de Collombatto e confirmando que o árbitro Manuel Mota não quis intervir disciplinarmente.
"É triste isso acontecer entre atletas deste nível. Infelizmente, o árbitro não teve coragem. Ele ouviu perfeitamente. Chamou-me de mono [macaco]. Todos sabem o que é. Não saí do campo porque respeito as pessoas que estavam aqui no estádio e as que estavam em casa a pagar para ver televisão. É lamentável, ainda para mais à frente do árbitro. Ele ouviu. Estava atrapalhado, dizia que não tinha sido mono. Espero que na próxima o VAR veja isso, que veja o que ele disse", começou por dizer.
"Sou capitão do FC Porto e da seleção portuguesa, respeito a profissão que tenho e acho que temos de dar o exemplo, independentemente de ganhar ou perder. Nunca podemos humilhar o próximo. Num jogo como o de hoje, com tantas câmaras e com um árbitro ali ao pé, isto gera-me indignação", acrescentou.
"Se o chefe maior dentro de campo não tem essa coragem, quem é que vai ter? Repito, é inadmissível. Disse-lhe que estava decepcionado com ele e não o cumprimentei. Não merece, mesmo com o respeito que tenho pelo senhor. Ele tinha autoridade e provas para mudar algo no nosso futebol", completou.
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