Carles Rexach fez, esta terça-feira, uso do espaço de opinião que assina no jornal espanhol Mundo Deportivo para aconselhar Lionel Messi, jogador que está livre, após terminar contrato com o Paris Saint-Germain, a não regressar ao Barcelona.
Na opinião do antigo jogador e treinador do conjunto catalão, o internacional argentino deveria colocar a emoção de parte: "Se eu fosse Messi, não voltaria, agora, ao Barcelona. Sei que é uma decisão difícil, porque implica um fator sentimental inegável e até um projeto de vida no que sente ser a sua casa".
"Pelo coração, todos voltaríamos. Mas, fazendo uma análise sensata e de lógica pura, arriscarias demasiadas coisas. Arriscas, desde logo, que os adeptos, que sempre te aplaudiram, possam assobiar-te, um dia, porque no futebol não há memória, e ser Messi obriga a uma expetativa desmesurada, quase desumana", começou por escrever.
"Lewandowski conquistou o Pichichi, com 23 golos e é só elogios. Messi marcou 21 golos e fez essas mesmas assistências, este ano, em Paris, e foi despedido entre assobios. Além disso, algo ficou muito evidente. Se Messi voltar ao Barcelona, não será por dinheiro. O que lhe oferecem na Arábia é, de longe, incomparável com o que lhe pagariam aqui", prosseguiu.
"Além disso, espero que o argumento financeiro para suster o seu regresso seja justo, ao contrário do que aconteceu há dois anos para explicar o seu 'adeus'. Do 'Não conseguimos pagar-lhe' de então ao 'A sua presença gera recursos' de agora. Um barcelonista como eu tem claro que haverá, no futuro, um momento para esse regresso a casa", completou.
Leia Também: "Cristiano Ronaldo, Messi e Benzema no Newcastle? Não acho boa ideia..."