Jacob Leeks, jornalista do jornal britânico Mirror, publicou, esta sexta-feira, um extenso artigo de opinião na qual não poupa nas críticas tecidas a Jordan Henderson, pelo facto de ter abandonado o Liverpool para reforçar o Al-Ettifaq.
"Não há outra maneira de o dizer. Jordan Henderson traiu a comunidade LGBT+. A minha comunidade. O capitão do Liverpool optou por aceitar o dinheiro de um país no qual posso ser condenado à morte apenas por amar quem amo. É uma chapada na cara para a minha comunidade, que precisa de aliados, mais do que nunca", escreveu.
"Alguém que pensávamos ser um dos nossos maiores aliados virou-nos, agora, as costas. Francamente, é irritante. Agora, resta-nos questionar se o apoio de Henderson era algo mais do que uma manobra útil de relações públicas, uma maneira de ter boa imprensa", prosseguiu.
A transferência do capitão para a Arábia Saudita, recorde-se, permitiu aos reds encaixar uma verba na ordem dos 12 milhões de euros. Quanto ao próprio, irá, ao que tudo indica, auferir qualquer coisa como 822 mil euros por semana.
Leia Também: Henderson deixa Liverpool após 12 anos e muda-se para o Al-Ettifaq