O Sporting venceu, esta sexta-feira, o Casa Pia, por 2-1, na abertura da 2.ª jornada da I Liga, no Estádio Municipal de Rio Maior. Um encontro que ficou invariavelmente pautado por um lance bastante grave da equipa de videoarbitragem que errou ao invalidar o primeiro golo dos leões, já que Paulinho estava em posição irregular por nove centímetros.
Um encontro em que Rúben Amorim apostou na titularidade do avançado português, bem como de Gyokeres. Se o ex-Sporting de Braga acabou por ser decisivo por rubricar os dois golos do triunfo verde e branco, não menos verdade é a contribuição vital do ‘killer’ sueco no jogo dos leões: profundidade, qualidade de passe, potência no remate e um quebra-cabeças de todo o tamanho para os defesas rivais.
O leão que foi perdendo gás ao longo dos primeiros 45 minutos e com os gansos a tirarem partido disso. Já nos descontos da primeira parte, Godwin testou os reflexos de Adán, mas o espanhol levou a melhor. E, na etapa complementar, acabaram mesmo por chegar à igualdade por intermédio de Clayton. Empate que durou pouco e três minutos volvidos Paulinho voltava a dar ‘lustro’ às botas e adiantar novamente o conjunto leonino. Tempo ainda para ver a primeira aparição de Hjulmand de leão ao peito, num encontro que os pupilos de Amorim foram justos vencedores numa partida de parca qualidade.
Figura
Depois de rubricar o golo da vitória diante do Vizela, na jornada inaugural, Paulinho voltou a ser decisivo, desta feita no Municipal de Rio Maior. O avançado português rubricou os dois golos do triunfo leonino e ainda dispôs de mais um par de ocasiões para elevar a contagem. O pé esquerdo de Paulinho revelou-se uma 'arma mortífera'.
Surpresa
Clayton foi um quebra-cabeças para a defesa leonina. Marcou o golo dos gansos, numa jogada em que superou Coates, e noutras situações também gerou bastante alvoroço nas imediações da área verde e branca.
Desilusão
Erros gritantes a nível defensivo de Vasco Fernandes contribuíram, e de que maneira, para o desfecho mais negativo no marcador para o conjunto de Pina Manique.
Treinadores
Filipe Martins entrou literalmente a perder no encontro, mas nem com isso os gansos recolheram as asas. O Casa Pia mostrou-se atrevido e causou vários calafrios junto à baliza de Adán. A entrada de Fernando Andrade, no decorrer da etapa complementar, também melhorou a qualidade ofensiva da equipa anfitriã.
Rúben Amorim apostou pela primeira vez, e de forma oficial, na titularidade conjunta de Gyokeres e Paulinho. E com isso ganhou muito, já que se o português foi 'killer', o sueco também permitiu, arrastando os rivais consigo, que o ex-Sporting de Braga tivesse mais espaço na sua maior zona de conforto. Porém, Amorim continua com muito trabalho por fazer, já que este leão continua bastante parco no futebol mais ligado, continuando a usar, e abusar, da profundidade que Gyokeres dá ao jogo.
Árbitro da partida
Nuno Almeida não é um amante do bom futebol. Apita demasiado, apita o que não deve e com isto o tempo útil de jogo diminui de forma avassaladora. Também do ponto de vista disciplinar não ajuizou da melhor forma. Pior de tudo o que sucedeu com o VAR. Um erro do tamanho de um ‘piano’. O primeiro golo dos leões não devia ter sido validado e Hugo Miguel, árbitro responsável pela videoarbitragem deste encontro, averbou uma das piores manchas na sua carreira profissional.
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