Antes das operações levadas a cabo nos meses de verão, a massa salarial desportiva do Barcelona ascendia a 566 milhões de euros, o que representava 73% do rácio de receitas com base nos cálculos da UEFA. Após o fecho do mercado, esta percentagem situa-se em 54%, segundo dá conta o diário AS.
Esta diferença explica-se pela poupança de 212,7 milhões de euros, entre salários e amortizações, na massa salarial de Antoine Griezmann, Gerard Piqué, Francisco Trincão, Jordi Alba, Nico González, Franck Kessie, Ousmane Dembélé, Sergiño Dest, Clément Lenglet, Ansu Fati, Eric García e Ez Abde.
Em vez disso, o Barça contratou cinco jogadores este verão (Oriol Romeu, Ilkay Gündogan, João Félix, João Cancelo e Íñigo Martínez), cujos salários e amortizações ascenderão este ano a 50,5 milhões de euros.
O montante total destas cinco operações totalizou 3,4 milhões de euros e só com a transferência de Oriol Romeu, já que Gündogan e Íñigo Martínez chegaram a 'custo zero', enquanto o Barça acordou com o Atlético de Madrid e o Manchester City os empréstimos dos internacionais portugueses.
No capítulo de vendas, o Barcelona amealhou 81,5 milhões de euros este verão com as operações de Griezmann (19), Trincão (5), Kessié (7,7), Nico (7,2), Dembélé (35,4) e Abde (7,5).
Assim, a diferença entre investimentos e transferências ascendeu a 78,1 milhões de euros euros para os cofres do clube que, depois do investimento feito na época passada para reforçar a equipa principal de futebol, concentrou-se este verão na redução da massa salarial.
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